Correlação entre alterações na microbiota intestinal e os sintomas da Esclerose Múltipla

Abstract

Introdução: a Esclerose Múltipla é uma doença neurodegenerativa, desmielinizante, autoimune e de comportamento específico de acordo com a forma na qual se expressa, podendo ser: Síndrome Clinicamente Isolada, Remitente-Recorrente, Secundária Progressiva ou Primária Progressiva. Estudos recentes têm correlacionado a Esclerose Múltipla com a microbiota intestinal, a qual consiste em um conjunto de microrganismos que habitam o intestino e que devem viver em equilíbrio, sendo que, uma disbiose, ou seja, um desequilíbrio da flora intestinal, pode acarretar disfunções sistêmicas. Justificativa: considerando tais definições, o presente estudo consiste em uma Revisão Integrativa acerca das possíveis correlações entre alterações na microbiota intestinal e a influência no curso da Esclerose Múltipla. Objetivos: objetiva-se, nesta revisão, verificar se há a ligação entre modificações no microbioma intestinal e os sintomas da Esclerose Múltipla e, caso haja, quais as possíveis consequências encontradas. Metodologia: foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed e Scielo, entre outubro e novembro de 2024. Critérios de inclusão: artigos publicados nos últimos 5 anos, em inglês, português e espanhol; pacientes portadores de Esclerose Múltipla; maiores de 18 anos; estudos em seres humanos. Critérios de exclusão: pacientes que possuem outras doenças autoimunes; estudos secundários; impossibilidade de leitura do artigo na íntegra. Resultados: dos 326 artigos encontrados, 18 foram incluídos nesta revisão e compuseram a amostra final. Conclusão: concluiu-se, com este estudo, que a disbiose intestinal parece ter potencial de piora no curso da EM, além de contribuir com a condição inflamatória em que se encontra o eixo intestino-cérebro e do SNC.

Introduction: Multiple Sclerosis is a neurodegenerative, demyelinating, autoimmune disease and compose a specific behavior according to the way of its expression, being able to: Clinically Isolated Syndrome, Relapsing-Remitting Multiple Sclerosis (RRMS), Secondary Progressive Multiple Sclerosis (SPMS) or Primary Progressive Multiple Sclerosis (PPMS). Recently studying have correlating Multiple Sclerosis with gut microbiota, which consists in a set of microorganisms inhabiting the intestine and should maintain a state of balance, being that, a dysbiosis or imbalance on intestinal flora, can lead to systemic dysfunctions. Justification: considering these definitions, the present study consists of a Integrative Review regarding the possible correlations between gastrointestinal microbiome changes and its influence on Multiple Sclerosis progress. Objectives: the objetctive of this review is to verify whether there is a link between modifications on intestinal flora and Multiple Sclerosis symptoms and, if there so, to identify the possible consequences. Methodology: a search was performed on databases PubMed and Scielo, between October and November 2024. Inclusion criteria: last five years published articles, in English, Portuguese and Spanish; patients diagnosed with Multiple Sclerosis; people with 18 years old or eldest; human being studies. Exclusion criteria: patients with another autoimmune diseases; secondary studies; impossibility of full article reading. Results: of the 326 articles found, 18 were included in this review and composed the final sample. Conclusion: is was concluded in that gut dysbiosis seems to have the potential to worsen the course of MS, in addition to contributing to the inflammatory condition that gut brain-axis and CNS are.

Introduction: la Esclerosis Múltiple es una enfermedad neurodegenerativa, desmielinizante, autoinmune y de comportamiento específico según la forma en que se expresa, podendo ser: Síndrome Clínicamente Aislado, Remitente-Recurrente, Secundaria Progresiva o Primaria Progresiva. Estudios recientes han correlacionado la Esclerosis Múltiple con la microbiota intestinal, que constite en un conjunto de microorganismos que habitan en el intestino y que deben vivir en equilibrio. Una disbiosis, es decir, un desequilibrio de la flora intestinal puede causar disfunciones sistémicas. Justificación: teniendo en cuenta estas definiciones, el presente estudio consiste en una Revisión Integrativa sobre las posibles correlaciones entre las alteraciones en la microbiora intestinal y la influencia en el curso de la Esclerosis Múltiple. Objetivos: el objetivo de esta revisión es verificar si existe una relación entre las modificaciones en el microbiome intestinal y los síntomas de la Esclerosis Múltiple y, en caso afirmativo, cuáles son las posibles consecuencias encontradas. Metodología: se realizó una búesqueda en las bases de datos PubMed y Scielo entre octubre y noviembre 2024. Criterios de inclusión: artículos publicados en los últimos 5 años, en inglés, portugués y español; pacientes con diagnóstico de Esclerosis Múltiple; mayores de 18 años; estudios realizados en seres humanos. Criterios de exclusión: pacientes con otras enfermidades autoinmunes; estudios secundarios; impossibilidad de lectura del artículo completo. Resultados: de los 326 artículos encontrados, 18 fueron incluidos en esta revisión y conformaron la mustra final. Conclusión: se concluyó, con este estudio. Que la disbiosis intestinal aparenta tiener el potencial de empeorar el curso de la EM además de contribuir a la condición inflamatoria en la que se encuentra el eje intestino-cerebro y el SNC.