dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
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dc.contributor.advisor |
Rodrigues, Cesar Ramos |
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dc.contributor.author |
Barros, Guilherme Alves Nunes de |
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dc.date.accessioned |
2024-12-26T19:00:04Z |
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dc.date.available |
2024-12-26T19:00:04Z |
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dc.date.issued |
2024-12-19 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/262615 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Engenharia Eletrônica. |
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dc.description.abstract |
A glicose é a principal fonte de energia do organismo, obtida por meio da alimentação.
Seu uso eficiente pelas células depende da regulação adequada dos níveis de glicose no
sangue, controlada pela insulina, hormônio produzido pelas células pancreáticas. Na
diabetes mellitus, há disfunção na produção ou uso da insulina, resultando em desequilíbrios que podem causar complicações graves, como doenças renais, infartos e acidentes
vasculares cerebrais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a diabetes é a
nona maior causa de mortes no mundo, com 1,5 milhão de óbitos anuais. O monitoramento regular dos níveis de glicose no sangue é essencial, especialmente em pessoas
com diabetes, permitindo a detecção precoce de complicações. No entanto, os métodos
atuais são invasivos, caros e podem ser desconfortáveis, criando a necessidade de alternativas não invasivas e acessíveis. Este estudo propõe uma solução baseada em sinais
de fotopletismografia (PPG) e algoritmos de Inteligência Artificial, investigando como
a idade e a Variabilidade da Frequência Cardíaca (HRV) podem afetar a precisão das
estimativas de glicose. Utilizou-se o conjunto de dados UFSC-BGL, disponibilizado por
(DEUS, Luis Felipe de, 2023), para aprimorar estudos prévios e testar novas abordagens.
Após o pré-processamento, os sinais PPG foram segmentados em janelas de 10 segundos,
sem sobreposição, com extração de 65 características nos domínios da frequência, não
linear e morfológico. Os dados foram divididos em treinamento (70%) e teste (30%)
para treinar e avaliar modelos de aprendizado de máquina. A análise revelou que a
limitação por idade até 50 anos, combinada à Decomposição Empírica de Modos (EMD)
e à HRV, apresentou os melhores resultados. O modelo Random Forest (RF) obteve um
erro médio absoluto (MAE) de 7,69 mg/dL, erro médio absoluto percentual (MAPE) de
6,27% e 92,2% das estimativas na zona A do gráfico de Clarke, destacando robustez e
confiabilidade. O modelo CatBoost também demonstrou bom desempenho, com MAPE
de 6,57% e 86,2% das estimativas na zona A. Este estudo traz três contribuições principais: o aprimoramento das análises do conjunto de dados UFSC-BGL, a inclusão de
HRV como variável analítica, e o desenvolvimento de modelos precisos que consideram
a influência da idade e da dinâmica autonômica na estimativa da glicose, reforçando o
potencial de soluções não invasivas para monitoramento contínuo. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Glucose is the primary source of energy for the body, obtained through diet. Its efficient
utilization by cells depends on the proper regulation of blood glucose levels, controlled
by insulin, a hormone produced by pancreatic cells. In diabetes mellitus, there is a
dysfunction in insulin production or utilization, resulting in imbalances that can lead
to severe complications such as kidney disease, heart attacks, and strokes. According
to the World Health Organization (WHO), diabetes is the ninth leading cause of death
worldwide, with 1.5 million annual fatalities. Regular monitoring of blood glucose levels is essential, particularly for individuals with diabetes, enabling early detection of
complications. However, current methods are invasive, costly, and potentially uncomfortable, highlighting the need for non-invasive and accessible alternatives. This study
proposes a solution based on photoplethysmography (PPG) signals and Artificial Intelligence algorithms, investigating how age and Heart Rate Variability (HRV) may impact
the accuracy of glucose estimates. The UFSC-BGL dataset, provided by (DEUS, Luis
Felipe de, 2023), was utilized to refine previous studies and test new approaches. After
preprocessing, PPG signals were segmented into 10-second windows without overlap,
with the extraction of 65 features across frequency, non-linear, and morphological domains. The data were split into training (70%) and testing (30%) sets to train and
evaluate machine learning models. The analysis revealed that age restriction up to 50
years, combined with Empirical Mode Decomposition (EMD) and HRV, yielded the best
results. The Random Forest (RF) model achieved a mean absolute error (MAE) of 7.69
mg/dL, a mean absolute percentage error (MAPE) of 6.27%, and 92.2% of estimates in
zone A of the Clarke error grid, demonstrating robustness and reliability. The CatBoost
model also showed good performance, with a MAPE of 6.57% and 86.2% of estimates
in zone A. This study makes three main contributions: the refinement of analyses using
the UFSC-BGL dataset, the inclusion of HRV as an analytical variable, and the development of accurate models that account for the influence of age and autonomic dynamics
on glucose estimation, reinforcing the potential of non-invasive solutions for continuous
monitoring. |
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dc.format.extent |
86 f. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Glicose |
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dc.subject |
Fotopletismografia |
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dc.subject |
Inteligência Artificial |
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dc.subject |
Monitoramento Não Invasivo |
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dc.subject |
Glucose |
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dc.subject |
Photoplethysmography |
pt_BR |
dc.subject |
Artificial Intelligence |
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dc.subject |
Non-Invasive Monitoring |
pt_BR |
dc.title |
Estimativa dos níveis de glicose usando processamento de sinais de fotopletismografia com suporte da variabilidade da frequência cardíaca e modelos de machine learning |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
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