dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Matias, Thiago Sousa |
|
dc.contributor.author |
Cruz, Emily Crichton |
|
dc.date.accessioned |
2025-02-11T02:09:32Z |
|
dc.date.available |
2025-02-11T02:09:32Z |
|
dc.date.issued |
9-12-24 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/263289 |
|
dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Educação Física Bacharelado. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Estudantes universitários enfrentam desafios no período de transição para a universidade e para
a vida adulta, momento da vida em que se deparam com mudanças no estilo de vida e desafios
para a saúde mental, especialmente em indivíduos em posição de desigualdade social. O
objetivo deste estudo é investigar a associação entre atividade física e fatores de desigualdades
sociais com sintomas de ansiedade em estudantes universitários brasileiros. O presente estudo
realizou um recorte transversal de um estudo de coorte multicêntrico, prospectivo e
internacional denominado University Student’s Lifestyle Behaviors and Mental Health
(UNILIFE-M). A amostra consistiu de 5.635 participantes, calouros universitários de 12
universidades do Brasil. A coleta de dados foi feita através do preenchimento de questionários
online na plataforma REDCap, incluindo um questionário de características sociodemográficas
e acadêmicas, o SMILE-C, que avalia comportamentos de estilo de vida, o DSM-5 (nível 1),
que avalia domínios da saúde mental, e o GAD-7, que avalia sintomas de ansiedade, a fim de
traçar um perfil de estilo de vida e sintomas de saúde mental. A análise estatística utilizou
medidas descritivas como média e desvio padrão e frequências relativas e absolutas para a
caracterização da amostra. Todas as análises foram realizadas utilizando o R Studio (R Studio
Team, 2024) e o nível de significância será de p < 0.05. Os testes de Qui-Quadrado e KruskalWallis foram utilizados para fazer a associação entre os determinantes de risco, atividade física
e os sintomas de ansiedade e também foram utilizados modelos de regressão logística binária
para investigar a relação entre os componentes do índice de risco, atividade física e os sintomas
de ansiedade. Os resultados indicaram que mulheres (OR = 2.02; IC95% = 1.80, 2.27), pessoas
autodeclaradas não brancas (OR = 1.25; IC95% = 1.11, 1.40), indivíduos com renda de até
R$2.824 (OR = 1.59; IC95% = 1.36, 1.86) e indivíduos com renda entre R$ 2.824 e R$ 5.648
(OR = 1.33; IC95% = 1.13, 1.58), não heterossexuais (OR = 1.73; IC95% = 1.52, 1.96), e
aqueles que praticavam atividade física nunca (OR = 1.58; IC95% = 1.31, 1.90) e
eventualmente (OR = 1.32; IC95% = 1.12, 1.55), apresentaram maiores chances de relatar
sintomas de ansiedade. Diante destes resultados, evidências apontam que indivíduos em algum
grupo minoritário apresentam maior prevalência e risco para desenvolver problemas de saúde
mental como a ansiedade. Sugere-se que as barreiras sociais que a sociedade impõe para estes
grupos favorecem piores desfechos de saúde. Quanto mais esses grupos minoritários se
interseccionam, maior a chance de um indivíduo sofrer os prejuízos da discriminação. A
atividade física surge como uma potencial ferramenta para atenuar os sintomas de ansiedade,
porém estudantes universitários costumam ser pouco fisicamente ativos. A partir dos resultados,
propõe-se o reconhecimento e conscientização dos profissionais da saúde sobre as questões
vivenciadas por esses indivíduos, assim como das instituições de ensino superior, para que se
desenvolva um espaço de empatia e respeito às diferenças, e para que os indivíduos em
vulnerabilidade social tenham acesso a apoio psicológico, conhecimento de hábitos saudáveis
e atividades culturais e esportivas de forma gratuita. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
University students face a number of challenges during the transition period to
university and adult life, it being a moment in which they come across a number of lifestyle
changes and mental health challenges, especially individuals who find themselves in a position
of social inequality. The main objective of this study is to investigate the association between
physical activity, social inequalities and anxiety symptoms in Brazilian university students. The
present study conducted a cross-sectional analysis of an international, longitudinal, multicentric
and prospective cohort study called University Student’s Lifestyle Behaviors and Mental Health
(UNILIFE-M). The sample consisted of 5.635 freshman university students from 12 universities
in Brazil. Data collection was carried out through the completion of online questionnaires on
the REDCap platform, including a sociodemographic and academic characteristics
questionnaire, the SMILE-C, which evaluates lifestyle behaviours, the DSM-5 (level 1), which
assesses mental health domains, and the GAD-7, which evaluates anxiety symptoms, in order
to profile lifestyle behaviours and mental health symptoms. Statistical analysis employed
descriptive measures such as mean and standard deviation, as well as relative and absolute
frequencies, for sample characterization. All analyses were performed using R Studio (R Studio
Team, 2024), with a significance level set at p < 0.05. Chi-square and Kruskal-Wallis tests were
used to assess associations between risk determinants, physical activity, and anxiety symptoms.
Additionally, binary logistic regression models were applied to investigate the relationship
between risk index components, physical activity, and anxiety symptoms. The results indicated
that women (OR = 2.02; IC95% = 1.80, 2.27), self-identified non-white individuals (OR = 1.25;
IC95% = 1.11, 1.40), those with an income of up to R$2,824 (OR = 1.59; IC95% = 1.36, 1.86),
an those with an income between R$ 2.824 and R$ 5.648 (OR = 1.33, IC95%= 1.13, 1.58),
non-heterosexual individuals (OR = 1.73; IC95% = 1.52, 1.96), and those who engaged in
physical activity never (OR = 1.58; IC95% = 1.31, 1.90) or occasionally (OR = 1.32; IC95% =
1.12, 1.55) were more likely to report anxiety symptoms. Based on these findings, evidence
suggests that individuals belonging to minority groups have a higher prevalence and risk of
developing mental health problems such as anxiety. It is suggested that the social barriers
imposed on these groups contribute to worse health outcomes. The more these minority groups
intersection each other, the higher the likelihood of an individual experiencing the negative
effects of discrimination. Physical activity emerges as a potential tool to mitigate anxiety
symptoms, however, university students tend to be insufficiently physically active. Based on
these results, it is proposed that healthcare professionals and higher education institutions
recognize and address the challenges faced by these individuals. This includes fostering an
environment of empathy and respect for diversity and ensuring that socially vulnerable
individuals have access to psychological support, knowledge of healthy habits, and free cultural
and sports activities. |
pt_BR |
dc.format.extent |
78 p. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
ansiedade |
pt_BR |
dc.subject |
desigualdade social |
pt_BR |
dc.subject |
atividade física |
pt_BR |
dc.subject |
saúde mental |
pt_BR |
dc.subject |
estudantes universitários |
pt_BR |
dc.title |
Associação entre atividade física e desigualdades sociais com sintomas de ansiedade em universitários brasileiros: Um estudo Unilife-M |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
dc.contributor.advisor-co |
Gaia, Jhonatan Wélington Pereira |
|