"Cybersickness?: uma investigação sobre os desconfortos associados ao uso de óculos de realidade virtual

Abstract

A pesquisa aborda um dos principais desafios na interface entre tecnologia e bem-estar humano: o \"cybersickness\". Este fenômeno, semelhante ao enjoo de movimento, ocorre quando há discrepância entre a percepção visual de movimento e a falta de movimento físico correspondente, levando a sintomas como náuseas, tontura e desorientação. O estudo também se aprofundou na revisão bibliográfica sobre o \"cybersickness\", aplicando uma abordagem metodológica qualitativa e prática que incluiu a coleta de dados por meio de questionários e a seleção de participantes baseada em critérios específicos. A investigação se concentra em avaliar e quantificar a intensidade dos sintomas do \"cybersickness\" através do uso do \"Simulation Sickness Questionnaire\" (SSQ), aplicado em 50 participantes. Os indivíduos que responderam ao questionário foram expostos a uma simulação de montanha-russa em um ambiente de realidade virtual, utilizando óculos Quest 2 Meta, que permitiu a coleta de dados empíricos sobre a reação dos usuários a esse estímulo. A metodologia aplicada na pesquisa é mista, incluindo revisão bibliográfica detalhada e coleta de dados na prática, o que permite a compreensão do problema e amplia a robustez dos resultados obtidos. Os resultados do estudo podem ser verificados no decorrer da pesquisa, demonstrando quais os sintomas preponderantes, bem como a intensidade deles entre os participantes. As sensibilidades demonstradas nos sintomas, ressaltam a necessidade de personalizar as experiências de realidade virtual para reduzir o desconforto geral e aumentar a aceitabilidade da tecnologia. Além disso, o trabalho explora as implicações desse desconforto para a adoção mais ampla da tecnologia de realidade virtual em diversos campos, como educação, treinamento profissional e terapia. Além das conclusões do trabalho, destacamos o \"cybersickness\" como uma barreira significativa ao uso confortável e produtivo da realidade virtual, e ainda há sugestões no sentido de que uma maior atenção deve ser dada ao desenvolvimento de estratégias para mitigar esse efeito adverso. Há ainda recomendações para futuras pesquisas que propõem que estudos subsequentes poderiam explorar diferentes configurações e contextos de realidade virtual, bem como desenvolver métodos de adaptação personalizados no intuito de minimizar alguns sintomas, além de oferecer uma análise detalhada e metodologicamente sólida de um problema complexo na intersecção da tecnologia e da saúde humana, fornecendo \"insights\" importantes para pesquisadores, desenvolvedores de tecnologia de RV e profissionais de áreas aplicadas.

Abstract: The research addresses one of the main challenges at the interface between technology and human well-being: \"cybersickness\". This phenomenon, similar to motion sickness, occurs when there is a discrepancy between the visual perception of movement and the lack of corresponding physical movement, leading to symptoms such as nausea, dizziness, and disorientation. The study also delved into a bibliographic review on \"cybersickness\", applying a qualitative and practical methodological approach that included data collection through questionnaires and the selection of participants based on specific criteria. The investigation focuses on assessing and quantifying the intensity of \"cybersickness\" symptoms using the \"Simulation Sickness Questionnaire\" (SSQ), administered to 50 participants. The individuals who responded to the questionnaire were exposed to a roller coaster simulation in a virtual reality environment using Quest 2 Meta glasses, which allowed for the empirical collection of data on the users' reactions to this stimulus. The research methodology is mixed, including a detailed bibliographic review and practical data collection, which enables understanding of the problem and enhances the robustness of the results obtained. The study's results can be verified throughout the research, demonstrating the prevalent symptoms, as well as their intensity among the participants. The sensitivities shown in the symptoms underscore the need to personalize virtual reality experiences to reduce overall discomfort and increase the acceptability of the technology. Additionally, the work explores the implications of this discomfort for the broader adoption of virtual reality technology in various fields, such as education, professional training, and therapy. Besides the conclusions of the work, we highlight \"cybersickness\" as a significant barrier to the comfortable and productive use of virtual reality, and there are suggestions that greater attention should be given to developing strategies to mitigate this adverse effect. There are also recommendations for future research proposing that subsequent studies could explore different settings and contexts of virtual reality, as well as develop personalized adaptation methods to minimize some symptoms, offering a detailed and methodologically sound analysis of a complex problem at the intersection of technology and human health, providing important insights for researchers, VR technology developers, and professionals in applied fields.