Neurotoxicidade das terapias oncológicas no tratamento da leucemia linfoblástica aguda pediátrica.

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Neurotoxicidade das terapias oncológicas no tratamento da leucemia linfoblástica aguda pediátrica.

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Title: Neurotoxicidade das terapias oncológicas no tratamento da leucemia linfoblástica aguda pediátrica.
Author: Nunes, Priscila de Oliveira
Abstract: Ao longo dos últimos anos, observou-se um aumento significativo na sobrevida de pacientes com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) pediátrica. Contudo, conforme o Tratado de Pediatria (2017), as terapias utilizadas estão associadas a toxicidades relevantes, especialmente a neurotoxicidade, foco deste trabalho. Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos neurotóxicos das terapias oncológicas no tratamento da LLA em crianças, por meio de uma revisão integrativa da literatura. As modalidades terapêuticas foram descritas com ênfase na identificação de possíveis correlações entre o uso da quimioterapia e o surgimento de eventos neurológicos adversos. Foram encontrados 135 artigos nas bases de dados consultadas, dos quais 11 atenderam aos critérios de inclusão. Todos os estudos abordaram exclusivamente pacientes pediátricos. A maioria foi composta por relatos de caso (n=7), seguidos por séries de casos (n=2) e coortes retrospectivas (n=2). Os quimioterápicos mais associados à neurotoxicidade foram metotrexato, vincristina e nelarabina, com manifestações clínicas que variaram de encefalopatias a neuropatias periféricas. A gravidade e a reversibilidade dos efeitos estiveram relacionadas à idade, ao tempo de diagnóstico e à presença de fatores agravantes. Isto posto, foi possível concluir que, embora as terapias quimioterápicas tenham ampliado a sobrevida, seus efeitos neurotóxicos representam um desafio clínico importante. Desse modo, o reconhecimento precoce dessas manifestações é fundamental para ajustar o tratamento e evitar sequelas neurológicas permanentes. Assim, este estudo reforça a importância do monitoramento neurológico contínuo, contribuindo para uma prática terapêutica mais segura, individualizada e centrada na qualidade de vida do paciente pediátrico com LLA.In recent years, there has been a significant increase in the survival of patients with pediatric Acute Lymphoblastic Leukemia (ALL). However, according to the Pediatrics Treaty (2017), the therapies used are associated with relevant toxicities, especially neurotoxicity, which is the focus of this study. This study aimed to analyze the neurotoxic effects of oncological therapies in the treatment of ALL in children, through an integrative review of the literature. Therapeutic modalities were described with emphasis on identifying possible correlations between the use of chemotherapy and the emergence of adverse neurological events. A total of 135 articles were found in the consulted databases, of which 11 met the inclusion criteria. All studies addressed exclusively pediatric patients. Most were case reports (n=7), followed by case series (n=2) and retrospective cohorts (n=2). The chemotherapeutic agents most associated with neurotoxicity were methotrexate, vincristine and nelarabine, with clinical manifestations ranging from encephalopathies to peripheral neuropathies. The severity and reversibility of the effects were related to age, time of diagnosis and the presence of aggravating factors. Therefore, it was possible to conclude that, although chemotherapy therapies have increased survival, their neurotoxic effects represent a significant clinical challenge. Thus, early recognition of these manifestations is essential to adjust treatment and avoid permanent neurological sequelae. Thus, this study reinforces the importance of continuous neurological monitoring, contributing to a safer, more individualized therapeutic practice focused on the quality of life of pediatric patients with ALL.En los últimos años, ha habido un aumento significativo en la supervivencia de los pacientes con leucemia linfoblástica aguda (LLA) pediátrica. Sin embargo, según el Tratado de Pediatría (2017), las terapias utilizadas se asocian a toxicidades relevantes, especialmente neurotoxicidad, que es el foco de este estudio. Este estudio tuvo como objetivo analizar los efectos neurotóxicos de las terapias oncológicas en el tratamiento de la LLA en niños, a través de una revisión integradora de la literatura. Se describieron las modalidades terapéuticas con énfasis en identificar posibles correlaciones entre el uso de quimioterapia y la aparición de eventos neurológicos adversos. Se encontró un total de 135 artículos en las bases de datos consultadas, de los cuales 11 cumplieron con los criterios de inclusión. Todos los estudios abordaron exclusivamente pacientes pediátricos. La mayoría fueron informes de casos (n = 7), seguidos de series de casos (n = 2) y cohortes retrospectivas (n = 2). Los agentes quimioterapéuticos más asociados a neurotoxicidad fueron metotrexato, vincristina y nelarabina, con manifestaciones clínicas que van desde encefalopatías hasta neuropatías periféricas. La gravedad y reversibilidad de los efectos se relacionaron con la edad, el momento del diagnóstico y la presencia de factores agravantes. Por lo tanto, se concluyó que, si bien las terapias de quimioterapia han aumentado la supervivencia, sus efectos neurotóxicos representan un desafío clínico significativo. Por lo tanto, el reconocimiento temprano de estas manifestaciones es esencial para ajustar el tratamiento y evitar secuelas neurológicas permanentes. En consecuencia, este estudio refuerza la importancia de la monitorización neurológica continua, contribuyendo a una práctica terapéutica más segura e individualizada, centrada en la calidad de vida de los pacientes pediátricos con LLA.
Description: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Medicina.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/266099
Date: 2025-06-09


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