O Rio que o Estado Sangra: mineração e colonialidade no Vale do Rio Doce
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Castelan, Daniel Ricardo |
|
dc.contributor.author |
Buenting, Hellena Fernandes |
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dc.date.accessioned |
2025-07-14T20:56:43Z |
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dc.date.available |
2025-07-14T20:56:43Z |
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dc.date.issued |
2025-07-02 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/266452 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Relações Internacionais. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Este trabalho analisa o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em
2015, a partir de uma abordagem crítica e decolonial, destacando o papel do Estado
brasileiro como agente de colonialidade na gestão do crime e suas consequências
sobre o povo Krenak. Utilizando como referenciais teóricos a Teoria Crítica das
Relações Internacionais de Robert Cox, a colonialidade do poder de Aníbal Quijano
e a epistemologia indígena de Ailton Krenak, o estudo demonstra que o desastre
não foi um evento isolado, mas resultado de uma longa trajetória de subordinação
do território e dos povos originários aos interesses do capital transnacional. A
pesquisa, de natureza qualitativa e interdisciplinar, baseou-se em análise
documental, revisão bibliográfica e interpretação crítica de fontes primárias e
secundárias. Os resultados evidenciam que o Estado brasileiro, ao longo da história,
mediou e legitimou a expropriação dos Krenak e a conversão do Watu (Rio Doce)
em zona de sacrifício, tanto por meio da violência direta quanto pela omissão e
administração tecnocrática da reparação. O estudo revela que as políticas de
reparação pós-desastre reproduzem a lógica colonial, negando a autodeterminação
e os saberes indígenas, e perpetuando danos ontológicos, culturais e espirituais
irreparáveis. Conclui-se que a superação desse ciclo exige a transformação das
estruturas de poder e o reconhecimento dos saberes e demandas dos povos
originários como fundamentos de alternativas de justiça e reparação. |
pt_BR |
dc.format.extent |
60 |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Colonialidade |
pt_BR |
dc.subject |
Barragem de Mariana |
pt_BR |
dc.subject |
Mineração |
pt_BR |
dc.title |
O Rio que o Estado Sangra: mineração e colonialidade no Vale do Rio Doce |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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