Psicologia social e design sustentável na promoção de práticas ecológicas

Abstract

Este artigo investiga como as teorias da psicologia social explicam a adoção e a resistência a práticas sustentáveis e como o papel do design pode atuar para superação de barreiras psicológicas e sociais nesse contexto. Para isso, metodologicamente, realiza-se uma revisão bibliográfica narrativa, baseada em autores como Cialdini, Moscovici, Stern, Flusser, Bauman e Maldonado, abordando conceitos como normas sociais, influência social e, representações ambientais e a percepção do risco ecológico. No estudo analisa-se como o design pode atuar na modificação e discute-se como normas descritivas e injuntivas, promovendo práticas sustentáveis por meio da simplificação de escolhas, reforço de identidade social e gamificação moldam comportamentos sustentáveis e como a cultura do consumo acelerado dificulta a consolidação de valores ecológicos. Além disso, analisa-se a interação entre cultura, sociedade e técnica na formação de novos modelos de consumo. Conclui-se que o design pode ser uma ferramenta estratégica na transição para práticas sustentáveis, tornando-as mais acessíveis, intuitivas e socialmente valorizadas. Ao integrar aspectos psicológicos e sociais, o design pode modificar representações ambientais e influenciar hábitos sustentáveis de forma eficiente.

This article investigates how social psychology theories explain the adoption and resistance to sustainable practices and how design can help overcome psychological and social barriers in this context. A narrative literature review is conducted, based on authors such as Cialdini, Moscovici, Stern, Flusser, Bauman, and Maldonado, addressing concepts such as social norms, social influence, environmental representations, and the perception of ecological risk. The study analyzes how design can act in modification and discusses how descriptive and injunctive norms, promoting sustainable practices through simplifying choices, reinforcing social identity, and gamification, shape sustainable behaviors. It also examines how the culture of accelerated consumption hinders the consolidation of ecological values. Furthermore, it analyzes the interaction between culture, society, and technology in the formation of new consumption models. The conclusion is that design can be a strategic tool in the transition to sustainable practices, making them more accessible, intuitive, and socially valued. By integrating psychological and social aspects, design can modify environmental representations and efficiently influence sustainable habits.