O dia que não termina: a mitificação do Dia D nos Estados Unidos

DSpace Repository

A- A A+

O dia que não termina: a mitificação do Dia D nos Estados Unidos

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Voigt, Márcio Roberto
dc.contributor.author Rodrigues, Icles
dc.date.accessioned 2025-07-23T23:19:50Z
dc.date.available 2025-07-23T23:19:50Z
dc.date.issued 2023
dc.identifier.other 392959
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/266978
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2023..
dc.description.abstract O presente trabalho busca traçar uma genealogia da mitificação do desembarque das tropas aliadas na Normandia em 6 de junho de 1944, abrindo o tão esperado segundo front contra a Alemanha Nazista. Defendemos neste trabalho a ideia de que, embora ela nunca tenha deixado de receber atenção e tenha sempre sido considerada como uma batalha importante, é apenas a partir dos anos 1980 em diante que a invasão da Normandia começa a ser transformada em um evento mitológico que salvou a Europa, o mundo e a democracia, tendo essa mitificação se consolidado entre os anos 1990 até meados de 2005. Ao ser imbuído do status de batalha salvadora do mundo por presidentes, escritores, cineastas, jornalistas e empresas produtoras de jogos eletrônicos?só para citar alguns exemplos?, o Dia D acaba ofuscando na memória coletiva a nível praticamente global batalhas mais decisivas e contribuições mais importantes para a derrota da Alemanha Nazista. Dessa forma ele passa a ser usado como instrumento de manutenção dos laços estabelecidos pela Organização do Tratado do Atlântico Norte e serve de inspiração para a adesão de jovens a novas empreitadas belicistas estadunidenses, especialmente as que ocorreram após os atentados de 11 de setembro de 2001, alimentando o louvor sobre o papel dos ?soldados-messias? em uma religião civil calcada em uma memória nacional que, por sua vez, está fundamentada em uma suposta excepcionalidade estadunidense.
dc.description.abstract Abstract: This present thesis seeks to trace a genealogy of the mythification of the Allied troops' landings on Normandy on June 6th, 1944, opening the long-awaited second front against Nazi Germany. This work defends the idea that, although it has never ceased to receive attention and has always been considered an important battle, it is only from the 1980's onwards that Normandy's invasion began to be transformed into a mythological event that saved Europe, the world and democracy, with its status being consolidated between the 1990's and mid-2005. When presidents, writers, filmmakers, journalists, and electronic game companies?just to name a few?imbued it with the meaning of a world-saving battle, D-day ends up overshadowing more important contributions for the defeat of Nazi Germany virtually at a global level. Due to this, it started to be used as an instrument for maintaining ties established by the North Atlantic Treaty Organization and serves as the inspiration for adhesion of young people to new U.S. warmongering endeavors, especially those that occurred after the attacks of September 11, 2001, fueling the fervor for the role of ?G.I. Messiah? in a civil religion based on a national memory that, in turn, is based on a supposed American exceptionality. en
dc.format.extent 266 p.| il.
dc.language.iso por
dc.subject.classification História
dc.subject.classification Guerra Mundial, 1939-1945
dc.subject.classification Memória coletiva
dc.subject.classification Religião civil
dc.title O dia que não termina: a mitificação do Dia D nos Estados Unidos
dc.type Tese (Doutorado)


Files in this item

Files Size Format View
PHST0780-T.pdf 6.167Mb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar