Análise da percepção do risco e da produção desigual da cidade: desastre em porto alegre, Rio Grande do Sul, em 2024
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Lenzi, Maria Helena |
|
dc.contributor.author |
Mendes, Clara Macedo |
|
dc.date.accessioned |
2025-07-24T20:25:36Z |
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dc.date.available |
2025-07-24T20:25:36Z |
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dc.date.issued |
8-07-25 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/267038 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Geografia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O presente trabalho analisa a produção desigual do espaço urbano em Porto
Alegre e a sua relação com a percepção do risco dos que viveram o desastre, a
partir das inundações ocorridas no primeiro semestre de 2024. Parte-se da
concepção de que os desastres não são naturais, mas socialmente construídos,
expressando vulnerabilidades acumuladas no tempo e reforçadas por políticas
públicas excludentes. A pesquisa adota abordagem qualitativa e quantitativa,
utilizando dados secundários, análises espaciais, entrevistas com moradores e
levantamento por formulário on-line. Identificou-se que as populações mais afetadas
pertencem majoritariamente a grupos sociais já vulnerabilizados pela ausência de
infraestrutura, saneamento, políticas de prevenção e acesso à informação. A
percepção do risco revelou-se mais desenvolvida entre moradores que convivem
cotidianamente com a ameaça, enquanto grupos com maior suporte institucional
demonstraram surpresa diante da emergência. Observou-se que o sistema de
contenção de inundações foi ineficaz e falho principalmente em regiões periféricas,
onde residem majoritariamente pessoas negras e de baixa renda. A omissão do
Estado e a desinformação agravaram os impactos, evidenciando uma relação entre
território, desigualdade e capacidade de resposta. O trabalho ainda discute como a
reconstrução tem sido conduzida sob diretrizes neoliberais, negligenciando o debate
sobre justiça socioespacial. Conclui-se que a compreensão das dinâmicas de risco e
vulnerabilidade exige o reconhecimento da centralidade do território na vida dos
sujeitos e do papel do Estado na reprodução das desigualdades urbanas. |
pt_BR |
dc.format.extent |
57 |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Vulnerabilidade |
pt_BR |
dc.subject |
Risco |
pt_BR |
dc.subject |
Percepção do risco |
pt_BR |
dc.subject |
Desastre |
pt_BR |
dc.subject |
Porto Alegre |
pt_BR |
dc.title |
Análise da percepção do risco e da produção desigual da cidade: desastre em porto alegre, Rio Grande do Sul, em 2024 |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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