Compactação e destroflexão de cólon maior associada à fecaloma em cólon menor em equino: relato de caso.
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Title:
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Compactação e destroflexão de cólon maior associada à fecaloma em cólon menor em equino: relato de caso. |
Author:
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Dias, Stephany Oliveira
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Abstract:
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A síndrome cólica equina é uma patologia multifatorial que afeta o trato gastrointestinal
e cursa com manifestação clínica de dor abdominal. A determinação do tipo de cólica
envolvida implicará na decisão da conduta terapêutica e consequentemente no
prognóstico do paciente. A compactação de cólon maior é a principal causadora de
quadros de cólica em equinos e é caracterizada pelo acúmulo de ingesta desidratada
ou mal digerida no interior do cólon, causando obstrução do trânsito intestinal. A
destroflexão (deslocamento de cólon à direita) é relativamente comum em equinos,
gera sinais de desconforto e dor intensa nos animais afetados e como reflexo pode
ocasionar compactações ou obstruções graves. O fecaloma consiste em uma massa
de tamanho variável e formada por conteúdo fecal endurecido e geralmente estão
ligados à cólicas por obstrução de cólon menor. O diagnóstico para tais enfermidades
deve ser dinâmico, realizando associações entre os exames clínicos, de imagem e
laboratoriais. O tratamento para as compactações é predominantemente clínico,
enquanto os deslocamentos e fecalomas demandam procedimento cirúrgico. O
objetivo desse trabalho é relatar um caso de compactação com destroflexão de cólon
maior associado à fecaloma em cólon menor. Trata-se de um equino (pônei), macho
inteiro, SRD, de 8 anos e com 123 Kg atendido pelo serviço de cirurgia da USP. O
animal apresentava apatia, sinais de desconforto abdominal intenso e refratariedade
ao tratamento clínico, sendo indicada a celiotomia exploratória. A exploração
abdominal evidenciou compactação importante de cólon maior, com destroflexão de
flexura pélvica e a presença de fecaloma em cólon menor. A compactação e fecaloma
foram removidos através da enterotomia, respectivamente da flexura pélvica e de
cólon menor. A exteriorização e reposicionamento das vísceras corrigiu a destroflexão.
O paciente apresentou um quadro de peritonite inflamatória pós-operatória, porém
sem demais complicações secundária. Aos vinte e um dias de internação, o animal
encontrava-se estável, e recebeu alta hospitalar. |
Description:
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TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Curitibanos, Medicina Veterinária. |
URI:
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https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/267150
|
Date:
|
2025-07-09 |
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