Centro Comunitário de Saúde Mental de São Lourenço do Sul: resgatando possibilidades de reabilitação psicossocial /
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Kantorski, Luciane Prado |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Hirdes, Alice |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-17T18:32:22Z |
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dc.date.available |
2012-10-17T18:32:22Z |
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dc.date.issued |
2000 |
|
dc.date.submitted |
2000 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
173188 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/78738 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Esta pesquisa tem por objetivo estudar os movimentos que perpassam a constituição da reabilitação psicossocial, enquanto prática social voltada à reconstrução de identidades e possibilidades aos portadores de sofrimento psíquico. Neste sentido procurei investigar características de uma realidade concreta, o Centro Comunitário de Saúde Mental de São Lourenço do Sul, conhecido como "Nossa Casa", considerado um marco prático no estabelecimento de uma nova abordagem à doença mental. Esta pesquisa consiste em um estudo qualitativo que se utiliza do referencial marxista, o materialismo dialético, como substrato teórico para a interpretação da realidade. Os instrumentos utilizados foram: entrevistas semi-estruturadas com dez integrantes da equipe de saúde mental e análise de documentos como jornais. As temáticas analisadas foram: centralização do trabalho terapêutico nos aspectos da vida quotidiana dos usuários, trabalho integrado- comprometimento e envolvimento da família, relacionamento humano - escuta terapêutica, autonomia e cidadania como consequência da reabilitação psicossocial. A investigação revelou que as práticas são executadas tendo como referencial norteador a centralização das ações nos aspectos da vida quotidiana dos usuários, com o objetivo de alcançar autonomia e cidadania. O relacionamento estabelecido entre a equipe e os usuários é marcadamente influenciado pela afetividade, o acolhimento e a responsabilização. A análise evidenciou que existe pouca sistematização da assistência, sendo as situações trabalhadas a partir das necessidades apresentadas pelos usuários. As resistências à adoção de um projeto terapêutico individualizado ficaram evidentes. Os conflitos e contradições aparecem na dicotomia trabalho intelectual/manual, entre quem provê o tratamento e quem se encarrega da reabilitação, ainda que muitas vezes homogeneizado, diluído entre a equipe. As contradições se revelam quando é mencionado o ideal de reabilitação confrontado com as práticas desenvolvidas. A inclusão ativa da família no tratamento aparece como uma característica do Serviço, assim como a adequação das práticas, considerando aspectos culturais e sociais das pessoas envolvidas. Finalizo reiterando a necessidade de lançarmos olhares críticos, desprovidos de justificativas e ocultamentos, para que as práticas decorrentes do processo de desinstitucionalização, através da tomada de consciência, resultem num redesenho dos programas instituídos. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Enfermagem |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Saude mental |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Enfermagem |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Doenças mentais |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Enfermagem em reabilitação |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Reabilitação |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Deficientes mentais |
pt_BR |
dc.title |
Centro Comunitário de Saúde Mental de São Lourenço do Sul: resgatando possibilidades de reabilitação psicossocial / |
pt_BR |
dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
pt_BR |
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