A enfermagem e o planejamento familiar :: as interfaces da contracepção /

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A enfermagem e o planejamento familiar :: as interfaces da contracepção /

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Souza, Maria de Lourdes de pt_BR
dc.contributor.author Coelho, Elza Berger Salema pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-18T00:21:40Z
dc.date.available 2012-10-18T00:21:40Z
dc.date.issued 2000
dc.date.submitted 2000 pt_BR
dc.identifier.other 161750 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/79186
dc.description Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. pt_BR
dc.description.abstract O presente trabalho trata da análise de alguns aspectos do Planejamento Familiar voltados para a contracepção. A questão é analisada, a partir do discurso da Igreja (católica), do Estado e das Feministas buscando perceber o posicionamento da Enfermagem por meio dos seus trabalhos publicados na Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn). O material de análise compreende o período de 1960 a 1997 e esta revista foi escolhida porque é considerada porta voz da Enfermagem, no contexto brasileiro. No discurso da Igreja o Planejamento Familiar viabiliza-se somente e exclusivamente pelo método natural, com base na argumentação de que os contraceptivos vão contra a natureza e, por conseguinte, contra a doutrina cristã e, ainda, não estão de acordo com as normas da moral. O Estado, no contexto internacional, defende posições natalistas e por isto mesmo adota estímulos, como salário família, auxilio fecundidade, auxílio maternidade. No entanto, o controle da fecundidade, para a maioria das mulheres, torna-se viável através das atividades desenvolvidas por várias instituições não governamentais, nacionais e internacionais, com parcerias dos governos estaduais ou municipais, desvelando, assim, as contradições sobre a questão. As Feministas, por sua vez, combatem os princípios estabelecidos pela Igreja (católica) e reivindicam, do Estado, o cumprimento das leis, que preconizam o direito sobre o Planejamento Familiar, e denunciam questões relativas ao não atendimento adequado à saúde das mulheres. Os registros encontrados no período de 1960 a 1997 nos dão conta de que, na década de 60, predominou o discurso da Igreja, sendo que na década de 70 emerge também o discurso do Estado, continuando, contudo, o da Igreja. Na década de 80, os discursos (três) fazem-se presente nos artigos publicados na REBEn. Na última década analisada, não foi identificado o discurso da Igreja, o do Estado consolida-se e mantém-se o das Feministas. Estes resultados sugerem que a Enfermagem por meio da produção científica, de algum modo, reconhece o Planejamento Familiar como pauta de discussão. A metodologia utilizada possibilitou, identificar nos trabalhos publicados na REBEn, quais os compromissos da Enfermagem em relação ao Planejamento Familiar, enquanto necessidade do ser humano nas suas relações com o Estado e a Sociedade. pt_BR
dc.format.extent [210]f.| grafs., tabs. + pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Enfermagem pt_BR
dc.subject.classification Planejamento familiar pt_BR
dc.subject.classification Anticoncepção pt_BR
dc.subject.classification Controle da natalidade pt_BR
dc.title A enfermagem e o planejamento familiar :: as interfaces da contracepção / pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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