Adesão de resina composta à cerâmica: avaliação do efeito do tratamento da superfície sobre a força de união
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Title:
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Adesão de resina composta à cerâmica: avaliação do efeito do tratamento da superfície sobre a força de união |
Author:
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Meyer Filho, Alfredo
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Abstract:
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Este trabalho avaliou a resistência adesiva por meio de testes de microtração (u-TBS) da união resina composta-cerâmica, com o objetivo de determinar o efeito de diferentes tratamentos da superfície cerâmica, sobre a força de união. Quatro blocos cerâmicos foram fabricados por injeção sob pressão da cerâmica vítrea de dissilicato de lítio do sistema IPS Empress 2. Uma superfície de cada bloco foi polida até lixa 600 e em seguida microjateadas com partículas de óxido de alumínio de 50mm. Os blocos cerâmicos foram então divididos em quatro grupos e submetidos aos seguintes tramentos de superfície: Grupo 1 (HF+S): condicionamento com ácido hidrofluorídrico 9,5% durante 20s e aplicação de silano por 3min; Grupo 2 (S): aplicação de silano; Grupo 3 (HF): condicionamento com ácido hidrofluorídrico e Grupo 4: nenhum tratamento. O adesivo do sistema Scotchbond Multi-Pupose Plus foi aplicado sobre as superficies cerâmicas pré-tratadas, fotopolimerizado e em seguida resina composta (Filtek Z250) foi adicionada e fotopolimerizada em quatro incrementos de 1mm sobre cada superfície cerâmica pré-tratada. Os blocos de resina-cerâmica assim confeccionados foram armazenados em água à 37ºC por 24h e posteriormente cortados em dois sentidos perpendiculares com um disco de diamante à baixa velocidade em uma máquina de cortes Isomet, produzindo 25 corpos de prova em forma de filetes com secção transversal medindo aproximadamente 0,9mm x 0,9mm. O grupo 4, foi descartado já que houve falha adesiva no momento dos cortes. Cada corpo de prova dos grupos 1, 2, e 3, foi então preso às hastes superior e inferior do aparelho Bencor Multi-T e submetido ao u-TBS em uma máquina universal de testes Instron modelo 4444. Os valores médios (MPa) obtidos (G1= 56,8 (±10,4), G2= 44,8 (±11,6) e G3= 35,1 (±7,7)) foram submetidos à análise de variância a um critério (ANOVA) e o modo de fratura dos espécimes examinado por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV).Com base na análise estatística foi possível concluir que houve diferença estatisticamente significante entre os três grupos testados, sendo o grupo 1 (HF + silano) o que produziu maiores valores de união, seguido pelo grupo 2 (silano) e pelo grupo 3 (HF). Os resultados demonstram que o tratamento de superfície é importante para a adesão e sugerem que o silano foi o principal responsável pelos valores de união alcançados no grupo 1. Todas as fraturas ocorreram dentro da zona de adesão. |
Description:
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Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
URI:
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http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82316
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Date:
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2002 |
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