A química da qualidade de vida: um olhar antropológico sobre o uso de medicamentos e saúde em classes médias urbanas brasileiras
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Maluf, Sonia Weidner |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Azize, Rogerio Lopes |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-19T14:08:15Z |
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dc.date.available |
2012-10-19T14:08:15Z |
|
dc.date.issued |
2002 |
|
dc.date.submitted |
2002 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
193287 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/82337 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Nesta dissertação, parte-se da idéia de que os conceitos de saúde e doença, além dos limites entre estados considerados normais ou patológicos, têm grande interface com a cultura na qual estão sendo veiculados. Tomo como objeto etnográfico tanto o discurso dos agentes da biomedicina ocidental como o discurso leigo referente aos chamados "remédios do estilo de vida"; a partir deste rótulo veiculado pelos meios de comunicação de massa, selecionei os medicamentos de maior visibilidade, a saber, as pílulas Viagra, Prozac e Xenical, mas sem desprezar pílulas fabricadas por laboratórios concorrentes, com o mesmo objetivo. Procuro demonstrar que, dentro do sistema biomédico, diferentes significados podem ser atribuídos às idéias de doença/saúde, cura e medicamento; esta diferença fica dependente de quem emite o discurso, do lugar social a partir do qual está falando, com quem e com quais fins. Tento colocar em prática a idéia de que os discursos de todos os agentes que circulam dentro do sistema biomédico são passíveis de análise simbólica e discursiva. Isto vale para os usuários das pílulas, como para os médicos e indústrias farmacêuticas. Enquanto o discurso dos agentes da biomedicina concentra-se em uma definição e divulgação das doenças obesidade, depressão e disfunção erétil, os usuários que entrevistei tendem a apresentar um discurso não-patologizado, que prioriza uma história de si. Apesar desta diferença, os diferentes discursos não devem ser analisados de uma forma maniqueísta, visto que estão em constante tensão e se influenciam mutuamente. Trabalho com a hipótese de que expressões nativas como qualidade de vida e estilo de vida, constantemente utilizadas pelos usuários dos medicamentos e pelos agentes da biomedicina ocidental, remetem a um mesmo campo semântico. Tal campo semântico seria delimitador de uma fronteira cultural nas sociedades urbanas ocidentais contemporâneas. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Antropologia |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Antropologia social |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Antropologia e saúde |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Medicamentos - |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Utilizacao |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Aspectos sociais |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Civilização moderna |
pt_BR |
dc.title |
A química da qualidade de vida: um olhar antropológico sobre o uso de medicamentos e saúde em classes médias urbanas brasileiras |
pt_BR |
dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
pt_BR |
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