Composição florística e distribuição espacial de bromélias epifíticas em diferentes estádios sucessionais da floresta ombrófila densa: Parque Botânico do Morro Baú - Ilhota/SC

DSpace Repository

A- A A+

Composição florística e distribuição espacial de bromélias epifíticas em diferentes estádios sucessionais da floresta ombrófila densa: Parque Botânico do Morro Baú - Ilhota/SC

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Queiroz, Maike Hering de pt_BR
dc.contributor.author Hoeltgebaum, Marcia Patricia pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-20T19:22:56Z
dc.date.available 2012-10-20T19:22:56Z
dc.date.issued 2003
dc.date.submitted 2003 pt_BR
dc.identifier.other 191868 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85499
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal. pt_BR
dc.description.abstract No Brasil, a ocorrência de bromélias está intimamente relacionada à área de domínio da Floresta Atlântica. As bromélias epifíticas exercem forte influência nos processos e manutenção dos ecossistemas. Sua distribuição está ligada, entre outros fatores, à intensidade luminosa e à umidade, o que as tornam hábitat-dependentes. A fragmentação e alteração da floresta leva à uma drástica alteração de suas populações. Pouco se conhece sobre como os diferentes níveis de alteração da floresta podem afetar a estrutura da comunidade de bromélias epifíticas e como esta varia nos estádios sucessionais. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a composição florística e a distribuição espacial de bromélias epifíticas em diferentes estádios da sucessão secundária: Capoeirinha (CAP1), Capoeira (CAP2), Capoeirão (CAP3), Floresta Secundária (FS) e, também em Floresta Primária (FP). O estudo foi desenvolvido na Floresta Ombrófila Densa, no Parque Botânico do Morro Baú, Ilhota/SC. Para amostrar a flora de bromélias epifíticas, cada forófito foi considerado uma unidade amostral, definido pelo método de quadrantes centrados. Em cada estádio foram amostrados 60 forófitos com o DAP (diâmetro à altura do peito = 1,30m) = 5cm para os estádios CAP2 e CAP3, =10cm para a FS e =15cm para a FP; espécies não arbóreas do estádio CAP1, com o DAS (diâmetro à altura do solo) = 2 cm. Para o registro da distribuição vertical, o forófito foi divido em intervalos de altura de dois metros a partir do solo e levantados presença/ausência de espécies e grau de cobertura de bromélias, avaliado por uma escala de pontuações, onde cada ponto correspondeu a um intervalo de porcentagem: 0= 0%; 1= 1% a 25%; 2= 26% a 50%; 3= 51% a 75%; 4= 76% a 100%. Foram registradas 27 espécies, pertencentes a oito gêneros e duas sub-famílias. Vriesea incurvata foi a espécie mais freqüente em todos os estádios estudados. FP apresentou o maior número de espécies (24) e a maior diversidade (H'=2,69), e o CAP3, o menor número (11 spp) e diversidade (H'=1,98). Não houve registro de bromélias adultas nos dois primeiros estádios e plântulas começaram a ocorrer a partir do estádio CAP2. Além do decréscimo do número de espécies, ocorreu também uma diminuição no grau de cobertura e número de forófitos colonizados por bromélias adultas e plântulas, em direção à FP. Aechmea caudata e Vriesea atra, podem ser sugeridas como indicadoras características de FP por terem sido encontradas exclusivamente nesse ambiente. Não foi encontrada especificidade entre bromélias epifíticas e espécies forofíticas. Preferência por padrão de casca foi encontrado em todos os estádios. A relação entre o DAP e o número de espécies de bromélias foi mais forte que este com o parâmetro altura, e esta relação aumentou gradativamente em direção à FP. A maior concentração de espécies e indivíduos de bromélias da FS e FP ocorreu nas regiões de início de copa e final de fuste e, no CAP3, entre a região basal e de copa. As espécies variaram na amplitude de distribuição e alturas de preferência de estádio para estádio, alcançando, de modo geral, alturas mais elevadas na FP. Em todos os estádios, destacaram-se as espécies com dispersão anemocórica. Espécies em floração podem ser encontradas ao longo de todo o ano, sendo janeiro, fevereiro e março os meses que apresentaram o maior número de espécies em floração. Bromélias-tanque corresponderam a 85% das espécies. As condições microclimáticas necessárias para o estabelecimento e desenvolvimento das bromélias epifíticas foram encontradas a partir do estádio CAP3. pt_BR
dc.format.extent xv, 140 f.| il., tabs., grafs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Ciencias biologicas pt_BR
dc.subject.classification Biologia vegetal pt_BR
dc.subject.classification Bromeliacea pt_BR
dc.title Composição florística e distribuição espacial de bromélias epifíticas em diferentes estádios sucessionais da floresta ombrófila densa: Parque Botânico do Morro Baú - Ilhota/SC pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR
dc.contributor.advisor-co Reis, Mauricio Sedrez dos pt_BR


Files in this item

Files Size Format View
191868.pdf 950.0Kb PDF Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar