Análise filoginética e genotipagem de amostras de vírus rábico através da técnica de seqüênciamento automatizado de produtos de RT-PCR

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Análise filoginética e genotipagem de amostras de vírus rábico através da técnica de seqüênciamento automatizado de produtos de RT-PCR

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Title: Análise filoginética e genotipagem de amostras de vírus rábico através da técnica de seqüênciamento automatizado de produtos de RT-PCR
Author: Bordignon, Juliano
Abstract: O vírus rábico pertence à Ordem Mononegavirales e Família Rhabdoviridae, sendo constituído por um RNA de sentido negativo, não-segmentado e que codifica para cinco proteínas (N, NS, M, G e L). São conhecidos até o momento 7 genótipos virais, sendo o genótipo 1 formado pelo vírus rábico clássico, com distribuição mundial. A genotipagem de amostras do vírus é realizada mais comumente pela análise dos genes da nucleoproteína e glicoproteína, embora a região não-codificante G-L tenha sido sugerida para caracterização de amostras mais homogêneas. O presente trabalho descreve a genotipagem e a análise filogenética de amostras de vírus rábico isoladas em SC durante o ano de 2002, através do seqüenciamento automatizado de produtos de RT-PCR. A extração de RNA viral, transcrição para cDNA e amplificação via RT-PCR do gene da nucleoproteína e da região não-codificante G-L, são descritas em detalhes. Os resultados demonstraram que a porção 5´ do gene da nucleoproteína é altamente conservada entre as amostras estudadas e divergentes das amostras padrão de laboratório, sendo todas classificadas como genótipo 1. A comparação da seqüência nucleotídica destas amostras com outros isolados brasileiros disponíveis no GenBank, questiona a distribuição espécie-específica, sugerida por outros autores, levantando a possibilidade de que os agrupamentos por regiões geográficas possam ser relevantes. A análise da região não-codificante G-L revelou alto grau de variabilidade entre as amostras catarinenses, possibilitando a distribuição das mesmas em dois grupos. Nenhuma destas amostras apresentou o sinal clássico de parada de transcrição na extremidade 5´ do gene da glicoproteína, relatado no modelo de pseudogene viral. Além disso, três isolados também não apresentaram este sinal na extremidade 5´ da região não-codificante G-L, sugerindo uma possível transcrição bicistrônica entre o gene da glicoproteína e a polimerase viral. Outra possibilidade é que existam novos sinais de parada de transcrição (para o gene da glicoproteína e da região não-codificante G-L) e de início de transcrição (para o gene da polimerase) ainda não descritos. A relevância destes achados é discutida em detalhes.
Description: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia.
URI: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/86587
Date: 2003


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