A resistência dos trabalhadores aos princípios da sociedade de mercado na educação pública do Paraná

DSpace Repository

A- A A+

A resistência dos trabalhadores aos princípios da sociedade de mercado na educação pública do Paraná

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Simionatto, Ivete pt_BR
dc.contributor.author Santos, Marcia do Rocio pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-21T09:25:49Z
dc.date.available 2012-10-21T09:25:49Z
dc.date.issued 2004
dc.date.submitted 2004 pt_BR
dc.identifier.other 208648 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/86671
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Serviço Social pt_BR
dc.description.abstract Esta investigação teve por objetivo estudar a resistência dos trabalhadores diante da contra reforma do Estado, em particular, no quadro das relações de trabalho na política de Educação Pública do Paraná. O período delimitado (1998-2002), basicamente última gestão do governo Jaime Lerner , evidenciou um maior tensionamento dos antagonismos entre governo e movimento sindical acerca dos impactos da reestruturação produtiva na educação. Assim, a pesquisa apresentou de que modo os professores e funcionários de escolas públicas do estado construíram sua resistência frente às ações e medidas neoliberais do governo que ameaçaram direitos conquistados ao longo de mais de cinco décadas de lutas da categoria. A análise documental e a análise de conteúdo foram os procedimentos utilizados para a pesquisa, apoiados num quadro de categorias teóricas # Estado, Sociedade Civil (neo)Liberalismo, Hegemonia, Reestruturação Produtiva. A partir destes elementos teóricos fez-se aproximações sobre como as mudanças no modo de produção e acumulação capitalista foram determinando transformações no poder e nas funções do Estado, redefinindo-o, atualmente, de acordo com as exigências da sociedade de mercado. Com efeito, as ações e medidas do governo Jaime Lerner no Paraná integraram a política de contra-reforma do Estado exigida pelos organismos e agências de financiamento internacional (FMI, Banco Mundial, BIRD). Evidenciou-se que a resistência do movimento sindical obstaculizou de forma significativa esta política no campo da educação a partir de ações como, por exemplo, as greves de fome (1998 e 2000), que obtiveram apoio de determinados setores da sociedade civil organizada numa perspectiva contra-hegemônica dos trabalhadores. Nesta direção, a abordagem analítica sustentou-se em categorias gramscianas na tentativa de compreensão da relação de hegemonia quando da articulação de forças dentro da sociedade política (parlamento) e da sociedade civil (imprensa, igreja, escola). Identificou, desta forma, a hegemonia do poder governamental, na perspectiva de implementar seu programa de contra-reforma na educação, e o movimento contra-hegemônico, isto é, de resistência dos trabalhadores à precarização das relações de trabalho e à privatização na educação. Ainda que seja no âmbito corporativo, localizado num determinado espaço, a luta dos educadores insere-se num conjunto mais amplo de resistência dos trabalhadores numa perspectiva crítica ao capitalismo e ao neoliberalismo. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Serviço social pt_BR
dc.subject.classification Educação e Estado pt_BR
dc.subject.classification Parana pt_BR
dc.subject.classification Neoliberalismo pt_BR
dc.subject.classification Sociedades civis pt_BR
dc.subject.classification Educadores pt_BR
dc.subject.classification Aspectos politicos pt_BR
dc.title A resistência dos trabalhadores aos princípios da sociedade de mercado na educação pública do Paraná pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


Files in this item

Files Size Format View
208648.pdf 714.5Kb PDF Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar