Liberdade e imputação: uma análise da fundamentação kantiana da responsabilidade

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Liberdade e imputação: uma análise da fundamentação kantiana da responsabilidade

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Dutra, Delamar José Volpato pt_BR
dc.contributor.author Feldhaus, Charles pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-21T22:20:41Z
dc.date.available 2012-10-21T22:20:41Z
dc.date.issued 2004
dc.date.submitted 2004 pt_BR
dc.identifier.other 221337 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/87578
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosfia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia pt_BR
dc.description.abstract O presente trabalho ocupa-se com o problema da imputabilidade. Analisa a proposta kantiana de fundamentação e realização de juízos de imputabilidade moral. O tratamento do tema a ser adotado aqui pretende tanto ressaltar os pontos principais quanto os possíveis problemas relacionados com algumas posições assumidas pelo filósofo, sem querer esgotar o tema. Entre os principais problemas ou possíveis problemas com o tratamento do tema da imputabilidade moral, que nos remete ao tema da liberdade e da necessidade natural e da vontade livre na obra do referido autor encontra-se a terminologia. Talvez, seja melhor dizer, a maneira ambígua como o filósofo a utiliza sua terminologia. Esta tem ocasionado várias críticas acerca da impossibilidade de atribuir responsabilidade moral às pessoas imorais. Dado que pode dar a entender que a pessoa imoral não é livre. Este trabalho defende que Kant não teria sido cuidadoso em distinguir dois sentidos de liberdade em seus textos e foi ambíguo no uso de termos como 'autonomia', 'liberdade' e 'heteronomia'. O que teriam levado-lhe a estar sujeito a críticas, a saber, que é difícil pensar como um agente uma vez tendo agido de modo imoral poderia tornar-se moral, desde que uma vontade livre é ás vezes identificada com uma vontade moral. A concepção de liberdade moralmente neutra presente em textos tardios de Kant assim como a distinção entre Wille e Willkür ressalta a presença da liberdade neutra nos atos imorais e pode servir como um primeiro passo na tentativa de explicar a relação entre estas duas liberdades. A concepção de liberdade moralmente neutra encontra um obstáculo em nossa fenomenologia do comportamento humano, qual seja, a fraqueza da vontade. A fraqueza da vontade parece impor o dilema: ou negar a concepção de liberdade como espontaneidade, melhor explicitada apenas em textos tardios, já de algum modo presente em textos como a Grundlegung, ou defender que a fraqueza não existe. Algumas propostas de resolução deste dilema são analisadas examinas. As possíveis colaborações da distinção Wille-Willkür também recebem escrutínio cuidadoso. A sugestão de Sidwick de distinguir dois sentidos de liberdade em Kant a fim de isentar-lhe de problemas de imputabilidade leva a discussão da relação entre estas duas liberdades no opus kantiano. É preciso tentar entender qual é a relação entre liberdade moral e neutra. A distinção entre imputabilidade moral e jurídica é analisada a fim de melhor avaliar a importância tanto de elemento empíricos quanto das inclinações na realização e justificação dos juízos de imputação. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Filosofia pt_BR
dc.subject.classification Liberdade pt_BR
dc.subject.classification Vontade pt_BR
dc.title Liberdade e imputação: uma análise da fundamentação kantiana da responsabilidade pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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