Abstract:
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Os biomarcadores de dano ao DNA (teste Cometa), níveis de lipoperoxidação (TBARS) e biomarcadores de estresse oxidativo, como, catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), glutationa redutase (GR), glutationa S-transferase (GST), e conteúdos de glutationa reduzida, oxidada e total (GSH, GSSG,GT), foram analisados em sangue (teste Cometa) e fígado de OreochromIs niloticus (tilápia do Nilo), exposta por 7, 15, 30 (exposição sub-crônica), 60 e 90 dias (exposição crônica) a duas lagoas do sistema de processamento de agroindústria de suínos, sendo a primeira lagoa anaeróbica e a última lagoa de polimento. As atividades das enzimas CAT, GPx e GST foram induzidas durante o período experimental, enquanto a atividade da GR apresentou-se induzida com 7 dias e inibida aos 90 dias na lagoa anaeróbica, e na lagoa de polimento sua atividade apresentou-se inibida até 15 dias e induzida com 90 dias de exposição. Os níveis de GSH aumentaram na lagoa de polimento aos 90 dias de exposição. Os níveis de GSSG apresentaram-se elevados durante todo o período experimental nas duas lagoas, enquanto que os níveis de GT mostraram aumentos significativos na lagoa anaeróbica com 60 dias e na lagoa de polimento com 60 e 90 dias. A lipoperoxidação aumentou durante todo o período experimental, assim como o dano ao DNA avaliado pelo teste Cometa. Os resultados sugerem um comportamento bifásico dos biomarcadores de estresse oxidativo e de dano ao DNA. Aparentemente, durante o primeiro e segundo mês de exposição existe uma transição das respostas antioxidantes, onde a maioria dos parâmetros diminui e alguns alcançaram igualdade aos controles e, após exposição mais prolongada (2 e 3 meses) os peixes apresentam uma capacidade antioxidante compensatória mais persistente e acentuada. |