Imobilização de lacase e seu uso no tratamento de efluentes de indústrias papeleiras

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Imobilização de lacase e seu uso no tratamento de efluentes de indústrias papeleiras

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Wilhelm Filho, Danilo pt_BR
dc.contributor.author Villela, Sabrina Moro pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-22T09:21:16Z
dc.date.available 2012-10-22T09:21:16Z
dc.date.issued 2006
dc.date.submitted 2006 pt_BR
dc.identifier.other 225836 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88464
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Biotecnologia pt_BR
dc.description.abstract Os efluentes das indústrias papeleiras são constituídos de vários compostos fenólicos tóxicos. Dentre esses compostos, alguns de elevadas massas molares (MM) são biotransformados apenas por alguns organismos como fungos da classe Basidiomycota. Diversos estudos demonstram que a biotransformação da madeira por estes fungos depende principalmente de sua capacidade de produzir enzimas lignolíticas extracelulares como as lacases. As lacases catalisam oxidação de uma série de compostos aromáticos, especialmente compostos fenólicos. Várias aplicações vêm sendo sugeridas para essas enzimas, dentre elas, o seu uso na biorremediação de compostos fenólicos e, conseqüentemente, efluentes que possuam tais compostos. No entanto, a aplicação destas, como de quaisquer enzimas na forma livre, torna-se inviável devido a peculiaridades das mesmas, como o fato de perderem atividade em condições e meios densnaturantes. Dessa forma, para aumentar a estabilidade operacional das enzimas, as mesmas podem ser imobilizadas em suportes sólidos, que lhes conferem maior resistência à perda de atividade. Considerando isso, o presente trabalho teve como principal objetivo imobilizar a enzima lacase em esferas de quitosana e avaliar seu potencial para biotransformação de amostras do efluente de uma indústria de papel e celulose. Inicialmente foi possível observar que, apesar da enzima ter adquirido valores baixos de estabilidade operacional, tornou-se mais resistente a diversas condições e meios desnaturantes tais como: pH e temperatura elevados, presença de inibidores e solventes. Em um segundo momento, foram realizados ensaios de biotransformação das amostras de efluente com a enzima imobilizada. O processo de biotransformação foi acompanhado em diversos períodos de tempo pelos seguintes parâmetros: fenóis totais, fenóis de baixa MM, cor e DQO. Com base nos resultados obtidos foi possível observar que, após 24 horas de incubação da enzima imobilizada com o efluente, houve remoção de aproximadamente 65% de fenóis totais, 65% de fenóis de baixa MM e 60% de cor. Embora não se tenha observado modificações estatisticamente significativas nos níveis de DQO após tratamento enzimático, foi possível concluir que a enzima imobilizada em esferas de quitosana possui grande potencial de biotransformação dos compostos fenólicos que, por sua vez, são os que detêm os agentes químicos responsáveis pela elevada toxicidade desse tipo de efluente. pt_BR
dc.format.extent 131 f.| ils., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Biotecnologia pt_BR
dc.subject.classification Papel - pt_BR
dc.subject.classification Industria pt_BR
dc.subject.classification Residuos industriais pt_BR
dc.subject.classification Enzimas imobilizadas pt_BR
dc.subject.classification Lacase pt_BR
dc.subject.classification Quitosana pt_BR
dc.subject.classification Celulose pt_BR
dc.title Imobilização de lacase e seu uso no tratamento de efluentes de indústrias papeleiras pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR
dc.contributor.advisor-co Soares, Carlos Henrique Lemos pt_BR


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