Utilização do composto residual da produção de cogumelos na fertilização de alface (Lactuca sativa L.) e seu potencial na biorremediação de solos

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Utilização do composto residual da produção de cogumelos na fertilização de alface (Lactuca sativa L.) e seu potencial na biorremediação de solos

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Mendonça, Margarida Matos de pt_BR
dc.contributor.author Ribas, Liz Cristina Camargo pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-22T10:50:24Z
dc.date.available 2012-10-22T10:50:24Z
dc.date.issued 2006
dc.date.submitted 2006 pt_BR
dc.identifier.other 225094 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88577
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia pt_BR
dc.description.abstract A produção de cogumelos vem aumentando no Brasil, sendo Agaricus brasiliensis, Lentinula edodes e Pleurotus ostreatus três das espécies mais cultivadas. Após a produção são gerados montantes relevantes de resíduos orgânicos pré-degradados (substrato em que o fungo foi cultivado), geralmente descartados como lixo. Este material é denominado "composto residual" da produção de cogumelos (CR), podendo, quando indevidamente disposto no ambiente, causar poluição e desconfigurações ambientais. No presente trabalho, com o objetivo de identificar finalidades e valorizar CRs produzidos em Santa Catarina, avaliou-se a utilização do CR de A. brasiliensis (com camada de cobertura à base de solo e de turfa) e de L. edodes, como fertilizante orgânico e condicionador de solo no cultivo de alface (Lactuca sativa). Também foi avaliado o potencial, concomitante à fertilização, destes CRs e do CR de P. ostreatus na biorremediação de solos contaminados por xenobióticos, analisando-se parâmetros microbiológicos, metabólicos e enzimáticos (lacase). Os CRs de A. brasiliensis, tanto com camada de cobertura de solo como de turfa, proporcionaram o maior desenvolvimento de L. sativa nas concentrações de 5 e 10% (peso seco). Na adição de 10% deste CR, com camada de cobertura à base de turfa e de solo, respectivamente, o peso seco aéreo vegetal foi 2,2 e 2,8 vezes superior ao controle (solo), e 1,3 e 1,7 vezes superior à fertilização química (NPK). Adições mais elevadas (25 e 40%) proporcionaram um menor peso seco de L. sativa, mas proporcionaram elevação do teor de proteínas e de clorofila. O CR de L. edodes, nas proporções de 5, 10 e 25%, proporcionou um efeito negativo no desenvolvimento de alface, tanto no que se refere ao peso seco e área foliar, como no teor de clorofila e de proteínas. Os CRs dos três fungos selecionados apresentaram uma maior número de microorganismos e uma maior taxa metabólica (respiração microbiana) em relação a outros dois solos avaliados, assim como a manutenção da atividade da lacase ao longo de dois meses (exceção do CR de L. edodes, que apresentou atividades muito baixas) - o que contribui para acelerar a biodegradação de xenobióticos no solo. Na análise "in vitro" do potencial dos três fungos para biorremediação de um herbicida comercial à base de atrazina, analisou-se previamente a tolerâcia às concentrações de 1, 5, 10, 25 e 50µg/ml em meio BDA - constatando o crescimento dos três fungos em todas as concentrações. Na avaliação da biotransformação de atrazina em meio BDA com diferentes valores de pH, todas as espécies transformaram o herbicida, com as maiores taxas para A. brasiliensis (31 e 35%) ao final de 30 dias de cultivo - fato que evidencia o potencial das espécies e dos respectivos CRs na biorremediação de solos contaminados com agrotóxicos como a atrazina. Não houve indução da atividade da lacase pela presença de atrazina, porém a enzima pode estar envolvida na biotransformação. Conclui-se que o CR de A. brasiliensis apresentou viabilidade para utilização como fertilizante e condicionador de alface, especialmente nas doses de 5 e 10%. O potencial de biorremediação de xenobióticos como atrazina também foi constatado para este CR e para esta espécie fúngica, assim como para as demais (P. ostreatus e L. edodes). pt_BR
dc.format.extent xvi, 150 f.| ils., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Biotecnologia pt_BR
dc.subject.classification Cogumelos pt_BR
dc.subject.classification Subprodutos pt_BR
dc.subject.classification Avaliação pt_BR
dc.subject.classification Reaproveitamento (Sobras, refugos, etc.) pt_BR
dc.subject.classification Residuos organicos como fertilizantes pt_BR
dc.subject.classification Alface - Cultivo pt_BR
dc.subject.classification Solos pt_BR
dc.subject.classification Adubação pt_BR
dc.title Utilização do composto residual da produção de cogumelos na fertilização de alface (Lactuca sativa L.) e seu potencial na biorremediação de solos pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR
dc.contributor.advisor-co Soares, Carlos Henrique Lemos pt_BR


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