Abstract:
|
This study investigated the influence of markedness in terms of the MDH and the influence of the preceding phonological environment as well as the possible influence of orthography and tasks on the process of medial vowel epenthesis production in words ending in -ed. Twenty-six participants read ten paragraphs and described four pictures using verbs in the past tense. The activities were audio recorded at the language laboratory at UFSC and the target words phonetically transcribed. The results that followed the expected tendencies were related to the influence of (a) the preceding consonantal context, which induced more epenthesis than the preceding vocalic context; (b) manner of articulation, in which obstruents induced more epenthesis than sonorants, which induced more epenthesis then vowels and nasals, which induced more epenthesis than liquids; (c) length in which the more marked three-member clusters induced more epenthesis than the less marked two-member clusters; and, (d) orthography, which influenced epenthesis in -ed ending words and no epenthesis in contrastive words. Results that did not follow the predictions were related to the influence of (a) voicing, in which voiced obstruents induced less epenthesis production than voiceless obstruents; (b) manner of articulation, in which affricates induced more epenthesis than stops and fricatives, but stops induced more epenthesis than fricatives; (c) place of place of articulation, in which the voiced velar stop caused less epenthesis production than the voiced bilabial; and, (d) the free speech test, in which vowel epenthesis production was less frequent than in the reading test. Markedness in terms of preceding context and cluster length and sonority/consonant strength in terms of voicing and manner of articulation seem to influence epenthesis production in -ed endings as, well as orthography, which is reinforced by the lower rate of epenthesis production in the free speech test, whereas place of articulation seems not to influence this process. Este estudo investigou a produção de epêntese vocálica em palavras que terminam com -ed, considerando a influência da marcação, do contexto fonológico, da ortografia e da tarefa. Vinte e seis participantes leram dez parágrafos e descreveram, no passado, seqüências de eventos apresentados em quatro figuras. As atividades foram gravadas no laboratório de línguas da UFSC. Os resultados que seguiram as tendências esperadas são referentes à influência: (a) do contexto fonológico antecedente, onde as consoantes induziram maior produção de epêntese do que as vogais; (b) das obstruintes que induziram maior produção de epêntese do que as soantes que induziram maior produção de epêntese do que as vogais; (c) das nasais que induziram maior produção de epêntese do que as líquidas; (d) do tamanho da seqüência de consoante, onde as seqüências compostas por três consoantes induziram maior produção de epêntese do que as seqüências com duas consoantes; (e) da ortografia do -ed, uma vez que as palavras de contraste não tiveram produção de epêntese na coda. Os resultados que não seguiram as expectativas se referem à influência: (a) das obstruintes não-vozeadas que induziram maior produção de epêntese do que seus pares vozeados; (b) das africadas que induziram maior produção de epêntese do que as plosivas e as fricativas, mas as plosivas induziram maior produção de epêntese do que as fricativas; (c) da plosiva vozeada /g/ que induziu menor produção de epêntese do que a plosiva vozeada /b/; (d) da tarefa, uma vez que na fala espontânea produziu-se menos epêntese do que na leitura. Marcação em termos de contexto antecedente e do tamanho da seqüência de consoantes e sonoridade em termos de vozeamento e modo de articulação parecem influenciar a produção de epêntese vocálica no -ed, assim como também a ortografia do -ed, evidenciada pela baixa produção de epêntese na fala espontânea, enquanto que o ponto de articulação parece não influenciar no processo. |