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A atividade física, qualidade de sono e capacidade funcional são aspectos indispensáveis quando se trata de assuntos como qualidade de vida, bem- estar e saúde dos idosos. O presente estudo teve como objetivo descrever e analisar a associação do nível de atividade física com capacidade funcional e a qualidade de sono de idosas, participantes de grupos de conivência, do município de Maringá/PR. Para coleta de dados foi utilizada uma entrevista, composta por três partes: Dados sócio-demográficos, classificação econômica, e também o International Physical Activity Questionnaire, em sua versão longa - IPAQ/ Versão 8 - Idosos e o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (Pittsburgh Sleep Quality Index)- PSQI. Utilizou-se o software EpiData 3.1 para dar entrada nos dados e o Estatística 6.0 para análise. A amostra deste estudo foi constituída por 92 mulheres com idade entre 60 e 98 anos (Média 68,1 anos; ±7 anos), participantes de quatro grupos de convivência de idosos de diferentes bairros do Município de Maringá- Paraná/Brasil. Para verificar a associação entre o nível de atividade física, capacidade funcional e qualidade de sono os dados foram organizados de acordo com os percentis P30, P50 e P70 de cada variável. A partir de formadas as categorias, testou-se a associação entre as variáveis através do teste Qui-Quadrado. Por meio dos resultados, verificou- se que 47,8% das idosas participantes dos grupos de convivência entrevistados são casadas ou vivem com parceiros, e 42, 4% são viúvas. Apenas 23,9% das idosas moram só, o restante vivem em arranjos familiares, com o conjugue, filhos, netos etc (87,1%), e em moradia própria (70,7%). A grande maioria das entrevistadas é analfabeta ou possuí o fundamental incompleto (87,0%), e são donas de casa (40, 2%), de classe econômica C (46, 7%), além disso, 90,2% relataram apresentar algum tipo de doença. Com relação ao nível de atividade física, 80,4% das idosas pode ser consideradas como ativas. Mesmo com algumas dificuldades, as idosas foram classificadas na maioria (81,5%) com uma capacidade funcional muito boa. A qualidade de sono foi identificada como o fator que apresentou um maior número de comprometimentos, onde 89,13% das idosas foram classificadas como tendo uma qualidade de sono comprometida. Quando se buscou entender a associação entre o nível de atividade física e capacidade funcional e qualidade de sono entre idosas, verificou-se que com o aumento do nível da atividade física, pode proporcionar uma melhora tanto na performance da vida diária, mantendo e melhorando a capacidade funcional (X2=18,9; p<0,001), quanto também melhorar a qualidade de sono (X2= 10,192; p<0,001). A partir deste contexto destaca-se a grande importância de se manter uma prática regular de exercícios físicos, tanto para a manutenção da saúde quanto para uma boa capacidade funcional e uma boa qualidade do sono. |
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