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Estimar a prevalência de níveis pressóricos elevados em escolares e testar a diferença entre a prevalência obtida na 1ª e 3ª medida do estudo. Métodos: Estudo transversal, com escolares entre 7 e 10 anos (n=601), de escolas públicas e privadas da zona urbana de Cuiabá-MT, Brasil, em 2005. A pressão arterial foi aferida 3 vezes com intervalo de 10 minutos. Aquelas crianças que, segundo sexo, idade e percentil de estatura, atingiram pressão sistólicas e/ou diastólicas maiores ou iguais ao percentil 95º da tabela de referência foram considerados como tendo níveis pressóricos elevados. Para o cálculo de prevalência, foram considerados separadamente os níveis pressóricos da 1ª e 3ª medidas. Resultados: Houve diferença estatisticamente significante entre as médias sistólicas (p<0,001) e diastólicas (p<0,001) nas 3 medidas do estudo. A pressão sistólica e diastólica média, utilizando a 3ª medida do estudo, foi de 97,2 mmHg (IC95% 96,5-97,9) e 63,1 mmHg (IC95% 62,6-63,6), respectivamente. A prevalência de níveis pressóricos elevados foi de 8,7% (IC95% 6,4-10,9) na 1ª medida e caiu para 2,3% (IC95% 1,1-3,5) na 3ª medida (p<0,001). Não houve diferença estatística entre as prevalências com relação à idade, sexo, cor da pele e tipo de escola. Conclusões: A pressão arterial, em estudos de visita única, diminui significativamente entre a primeira e terceira aferição. A terceira medida parece revelar níveis pressóricos mais próximos dos basais. |
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