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Esse trabalho tem como objetivo contribuir para a elaboração de uma metodologia de análise da concentração odorante no Limite de Percepção Olfativa de compostos odorantes por via olfatométrica e por cromatografia gasosa. Também objetiva o estudo da análise de variância entre o Limite de Percepção Olfativa determinado com olfatômetro de diluição dinâmica e a concentração cromatográfica determinada nesse limite, usando para isso o sistema de dessorção térmica automática acoplada a cromatografia gasosa, tendo como detector um espectrômetro de massa. Apesar do uso de técnicas consagradas como a olfatometria de diluição dinâmica e o uso da dessorção térmica automática acoplada ao sistema cromatógrafo gasoso e espectrômetro de massa, a aplicação deste trabalho busca o desenvolvimento de uma nova metodologia para investigação do Limite de Percepção Olfativa, haja vista, até o presente momento, esse tipo de limite ter sido determinado por outros procedimentos metodológicos, como por exemplo, em sala de odor. O outro diferencial metodológico consiste no emprego da análise de variância dos resultados obtidos por olfatometria e por cromatografia gasosa-espectrometria de massa, já que os trabalhos de pesquisas que têm sido realizados procuraram investigar técnicas de medidas para odores, e não para compostos odorantes. No emprego da metodologia proposta foram analisados os limites de percepção olfativa dos compostos Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos, os quais serviram de instrumento para se alcançar os resultados almejados. Após aplicação da metodologia com relação a investigação do Limite de Percepção Olfativa olfatométrico, com um intervalo de confiança de 95%, para o Tolueno foi obtido um limite médio de 37,86 (+9,29) ppbv e a normalização dos dados com um Log médio de 1,57 (+0,10) ppbv. Com relação ao Etilbenzeno foi encontrado um limite médio de 9,21 (+1,12) ppbv, e um Log médio de 0,96 (+0,05) ppbv. Também, para os Xilenos foram obtidos valores médios de 20,63 (+2,48) ppbv, e Log médio de 1,31 (+0,05) ppbv. Na determinação da concentração cromatográfica no Limite de Percepção Olfativa foram encontrados os valores médios de 47,47 (+ 9,10) ppbv, para o Tolueno; 9,76 (+ 1,75) ppbv para o Etilbenzeno e para os Xilenos de 20,22 (+ 2,88) ppbv. Com a aplicação da análise de variância entre a técnica olfatométrica e a cromatográfica no Limite de Percepção Olfativo foram encontrados valores de p de 0,020 (Tolueno); 0,375 (Etilbenzeno) e 0,710 (Xilenos), valores maiores que 0,01. Portanto, não significativos ao nível de 1% de probabilidade. Os resultados obtidos com o desenvolvimento desse trabalho demonstram que a realização do mesmo veio a contribuir com a investigação do Limite de Percepção Olfativa dos compostos odorantes, sobretudo com relação as legislações ambientais brasileira e internacional que estabelecem parâmetros de Limite de Percepção Olfativa a serem mantidos por diversas atividades industriais e comerciais. |
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