Abstract:
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Principalmente a partir dos anos noventa, as discussões ligadas às questões ambientais provocaram um crescimento acentuado no número de entidades voltadas para esta temática (ONGs, projetos, programas, comissões, comitês etc.). Porém, este incremento também contribuiu para agravar a competição pelos recursos financeiros disponíveis, utilizados por essas instituições em todo mundo. Para driblar esta concorrência, principalmente entre entidades ambientalistas de pequeno porte, torna-se necessário um diferencial agregado na hora da captação de recursos. Uma proposta eficiente estaria em uma bem elaborada gestão de marca da ONG ambientalista, apoiada principalmente em seus ideais. Desta forma, o estudo aborda uma nova vertente no uso da gestão de marcas ambientalistas, a green branding, além de abordar a participação do design gráfico na promoção de marcas de ONGs localizadas no estado de Santa Catarina envolvidas com ações ambientais. Para isto, o presente estudo foi caracterizado como qualitativo com abordagem descritiva, utilizando-se de duas estratégias metodológicas distintas: pesquisa bibliográfica, que auxiliou na compreensão do universo abordado e seu atual estado; e levantamento das ONGs ambientalistas de Santa Catarina, caracterizada pelo questionamento do público-alvo. Os resultados alcançados, através da literatura consultada, demonstraram que a green branding ainda é pouco conhecida. Este fato levou a discussões sobre sua aplicabilidade através da complementação de conceitos já existentes para a gestão de marca. Para a participação do design gráfico nesta gestão de marcas ambientalistas, foi observado que seu uso pode ser uma ferramenta diferencial na composição de uma imagem corporativa forte. Duas formas apresentadas para colaborarem com este objetivo, estão no desenvolvimento de sua identidade visual, e no uso de metodologias adequadas que envolvem a produção ecologicamente correta dos produtos utilizados na divulgação. Com relação aos resultados obtidos com o questionamento das ONGs ambientalistas de Santa Catarina, foi observado que não há um uso apropriado de uma gestão de marca ou mesmo do design gráfico como ferramenta para a promoção destas instituições. Contudo, foram constatados fatores que favorecem uma mudança deste cenário, o que propicia um campo promissor para a introdução da green branding como metodologia para a gestão de marcas e do uso do design gráfico na promoção de ONGs ambientalistas. Specially from the 90#s on, discussions over environmental subjects started an accentuated growth in the number of entities devoted to this theme (NGOs, projects, programs, commissions, committees, etc.). However, this increment also contributed to intensify the competition for the available funding by these institutions worldwide. To overcome this competition, mainly among small-size environmental organizations, it becomes necessary to stand out when searching for resources. An efficient proposal would consider an especially elaborated brand administration of the environmentalist NGO's, supported by their ideals. In that way, this study approaches a new way in the use of the administration of environmentalist brands, the green branding, besides the role of the graphic design in the promotion of brands from environmentalist NGOs. This way, the present study is characterized as qualitative using a descriptive approach, applying two different methodological strategies: bibliographical research, which helped understanding the universe under study and current state; and the assessment of environmentalist NGOs at the state of Santa Catarina, characterized by the interrogation of the aimed public. The results reached through the available literature, showed that the green branding is still poorly known, leading to discussions over its applicability through the completion of concepts already known for the brand administration. For the participation of the graphic design in this administration of environmentalist brands, it was observed that its use can be a stand out tool in the composition of a strong corporate image. The two ways presented to collaborate with this objective are the development of visual identity and the use of appropriate methodologies which involve the production of ecologically correct products used in publicity. Regarding the results of the studied environmentalist NGOs, it was observed that there is no right use of a brand administration nor even of the graphic design as a tool for the promotion of these institutions. However, some observed factors favor a change of this scenery, that shows a promising field of opportunities for the introduction of the green branding as a methodology for the administration of brands and the use of the graphic design in the promotion of environmentalist NGOs. |