Da economia política do nome de Africa: a filmografia de Tarzan

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Da economia política do nome de Africa: a filmografia de Tarzan

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Rial, Carmen Silvia pt_BR
dc.contributor.author Ribeiro, Marcelo Rodrigues Souza pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-24T04:06:59Z
dc.date.available 2012-10-24T04:06:59Z
dc.date.issued 2008
dc.date.submitted 2008 pt_BR
dc.identifier.other 252373 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91939
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2008 pt_BR
dc.description.abstract Desde 1912, inúmeros textos - romances, programas radiofônicos, histórias em quadrinhos e tiras em jornais diários, seriados cinematográficos e televisivos, filmes - produziram e articularam representações da África em narrativas envolvendo Tarzan, personagem criado pelo escritor estadunidense Edgar Rice Burroughs (1875-1950). Referenciados no nome de África, os textos que orbitam e habitam o nome de Tarzan pertencem a uma genealogia ocidental - a partir da qual se configura a nomenclausura ocidentalista da África como parte da cultura do colonialismo na modernidade - e a uma história transcultural - cujos fluxos são o objeto da economia política do nome de África, entendida como a circulação do nome de África por diferentes paisagens culturais e coletivas. Sugiro uma leitura desconstrutiva da filmografia de Tarzan e das representações da África que nela circulam. A partir do princípio de leitura e de escritura que chamo de gráfica da transtextualidade (que substitui a lógica da contextualização), meu texto é feito de fragmentos cuja montagem pode se dar em ordem variável, para sugerir as múltiplas possibilidades de entrelaçamento das questões em jogo. A análise situa a genealogia ocidental e a história transcultural da filmografia de Tarzan em relação à clausura dialética de modernidade e colonialidade que os filmes refletem e refratam. A filmografia de Tarzan constitui um maquinário narrativo cujos gêneros dominantes são a aventura (um dos gêneros privilegiados para narrar o colonialismo) e o melodrama (um dos gêneros privilegiados para narrar a modernidade). As memórias de gênero menores da série do zoológico, da série do circo, da série do zoológico humano, da série do travelogue e da série do museu enxertam na narrativa fílmica elementos do cinema de atrações que produzem uma tensão e uma cisão da narratividade e de suas teleologias. A partir desse movimento disseminante, insinuo possibilidades de transbordamento imaginativo, abrindo, para além da nomenclausura ocidentalista da África, o espaçamento transcultural da escritura da África como economia política do nome de África. pt_BR
dc.format.extent 265 f.| il. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject.classification Antropologia pt_BR
dc.subject.classification Antropologia social pt_BR
dc.subject.classification Cinema pt_BR
dc.subject.classification Aspectos antropologicos pt_BR
dc.subject.classification Cinema - pt_BR
dc.subject.classification Catalogos pt_BR
dc.title Da economia política do nome de Africa: a filmografia de Tarzan pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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