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Estudo etnográfico sobre a inserção de mulheres lésbicas e feministas em movimentos sociais e suas articulações, a partir de duas redes identificadas como Institucionalizada, uma, e Autônoma, a outra. De um lado, estão grupos do movimento constituídos de modo formal, registrado, muitas vezes associados com o poder público, programas e políticas governamentais, nas três esferas, sendo financiados para suas atividades, publicações, realização de seminários, congressos e para manutenção de seus escritórios. Do outro, estão grupos articulados em Coletivos independentes, redes informais, grupos virtuais, que não tem sedes, financiamentos, ou parcerias com quaisquer outros grupos institucionalizados, e também não formalizam convênios ou aceitam financiamentos, sejam nacionais, governamentais, internacionais. A pesquisa, realizada entre outubro de 2009 e fevereiro de 2010, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, verificou que os modos de atuação das duas redes muitas vezes mais se parecem do que se diferenciam, mas as questões relacionadas às agendas lésbicas e feministas são abordadas de maneiras bastante conflitantes na maioria dos casos, seja por questões políticas, institucionais, ou mesmo pessoais das ativistas que foram interlocutoras durante o campo. As aproximações, os distanciamentos, e a diversidade contemporânea dos movimentos sociais e seus ativistas, neste caso aqui lésbicas e feministas, no contexto urbano de Porto Alegre, é o que está apresentado aqui. |
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