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O presente estudo tem como objetivo analisar o comportamento dos custos segundo as diversas categorias hospitalares das instituições administradas pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina nos anos 2007 e 2008. As etapas necessárias para o desenvolvimento da pesquisa passam pela categorização dos hospitais, identificação dos custos e a realização de inferências estatísticas. Quanto à natureza do objetivo, trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, com aplicação prática, realizada por meio de levantamento de dados secundários, disponíveis nas instituições. A abordagem do problema é predominantemente quantitativa, com procedimentos técnicos, bibliográfico, documental e de levantamento. A análise temporal se deu por meio de cortes transversais nos anos 2007 e 2008. Os seis hospitais pesquisados foram categorizados, por tipos de especialidades médicas, em quatro grupos distintos. Apesar disso, não houve semelhança entre as unidades, haja vista tratar-se de portes diferenciados e com características de atendimento próprias. Na análise do custo total, constatou-se que a maior representatividade está no pagamento dos funcionários próprios, com 71%, enquanto que os outros 29% estão divididos entre os custos com materiais de consumo, serviços de terceiros e custos gerais, que envolvem despesas com água, luz e telefone. As médias dos atendimentos se mostraram distintas de acordo como tipo de atendimento e discrepante de alguns hospitais de menor porte, assim também ocorreu no desvio padrão calculado. A análise de correlação foi realizada em dois momentos: o primeiro, utilizando como observação para os 24 meses utilizados na pesquisa e os grupos de custos apresentados no decorrer do trabalho. Percebeu-se que os hospitais apresentam, em sua maioria, correlação negativa quando analisados número de atendimentos/grupo de custos, embora apresentado na pesquisa casos de correlação nula e/ou positiva fraca. O segundo cálculo envolve número de atendimentos/grupos de custos, em que se identificou que todos os índices de correlação apresentaram valores positivos. Nesse sentido, percebe-se que houve semelhança de comportamento nos cálculos de correlação, haja vista os hospitais terem apresentado, em sua maioria, correlação negativa e no segundo momento todos terem apresentado correlação positiva. Portanto, só se pode afirmar que há variação nos custos hospitalares com o aumento ou a redução no número de atendimentos quando todos os hospitais são analisados conjuntamente. Quando estes são analisados individualmente apresentam, em sua maioria, independência dos custos, quando correlacionados com a variação do número de atendimentos. |
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