O Conhecimento como desvio: da infinita mobilidade do pensamento em Nicolau de Cusa

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O Conhecimento como desvio: da infinita mobilidade do pensamento em Nicolau de Cusa

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Lupi, João Eduardo Pinto Bastos pt_BR
dc.contributor.author Testa, Letícia pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-25T16:32:53Z
dc.date.available 2012-10-25T16:32:53Z
dc.date.issued 2012-10-25T16:32:53Z
dc.identifier.other 289807 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94811
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2011 pt_BR
dc.description.abstract No intuito de designar o processo de pensamento, o filósofo Nicolau de Cusa (1401-1464) dedica-se a descrevê-lo segundo o enlace entre o pensamento finito do humano e a fundamental verdade infinita de Deus. A verdade, contudo, apesar de ser o objeto formal do pensamento humano, jamais é atingida integralmente. Porém, a sua busca é legitimada na medida em que, como infinita, abrange o pensamento finito, sem, por isso, ser finitizada, e, por sua vez, o pensamento finito abrange também, ao ser abrangido, um ponto comum com essa verdade buscada. Dessa maneira, é possível, com Cusa, fazer-se o esquadrinhamento de como a verdade desconhecida de Deus se torna a peça movedora da máquina de pensar humana. Uma das principais consequências disso é o método da douta ignorância como modo de entendimento do conhecimento humano, o qual esta dissertação postula e desenvolve, tomando em consideração o estudo das obras cusanas De docta ignorantia, Idiota e Compendium. A partir desse quadro, então, tem-se como resultante a formação de uma imagem do pensamento humano como potência viva indefinidamente a caminho da sua verdade, que oferece um campo de possibilidades combinatórias infinitas para o seu conhecimento. Conclui-se desta parte que, a inventividade do pensamento cusano constitui o próprio pensamento filosófico como um executador da multiplicidade e do movimento inventivo para a filosofia. pt_BR
dc.description.abstract Aiming at naming the process of thinking, philosopher Nicholas of Cusa (1401-1464) described it according to the intertwining of human finite thought with God's infinite, fundamental truth. However, the truth, despite being the formal object of human thought, has never been totally reached. Yet, the search for it is legitimated since, as something infinite, it comprehends the finite thought, but without becoming finite; on its turn, the finite thought also comprehends the comprehended being, a point in common with the truth that is sought. Hence, with Cusa, it is possible to trace how God's unknown truth becomes the piece that drives the human thought machine. One of the main consequences of this is the learned ignorance method as a way of understanding human knowledge, something this thesis both posits and develops by taking into consideration the study of Cusan works: De docta ignorantia, Idiota and Compendium. From this framework, one arrives at the formation of an image of human thought as a living power, indefinitely on the way to its truth, offering a field of infinite combinatory possibilities to its knowledge. From this perspective, one can conclude that Cusa's thought inventiveness constitutes the very philosophical thought as an executer of both the multiplicity and the inventive movement to philosophy. en
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Filosofia pt_BR
dc.subject.classification Pensamento pt_BR
dc.subject.classification Verdade pt_BR
dc.title O Conhecimento como desvio: da infinita mobilidade do pensamento em Nicolau de Cusa pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR


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