Discos de poeira em torno de anãs brancas

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Discos de poeira em torno de anãs brancas

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Kanaan Neto, Antonio Nemer pt_BR
dc.contributor.author Zabot, Alexandre Miers pt_BR
dc.date.accessioned 2012-10-25T17:00:09Z
dc.date.available 2012-10-25T17:00:09Z
dc.date.issued 2012-10-25T17:00:09Z
dc.identifier.other 290835 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94849
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Física, Florianópolis, 2011 pt_BR
dc.description.abstract Por serem objetos compactos, anãs brancas têm gravidades superficiais que chegam a ser 104 vezes superiores à do Sol. Qualquer atmosfera sob um campo gravitacional tão intenso sofre uma estratificação dos seus elementos químicos. Os metais afundam na atmosfera em escalas de tempo curtas quando comparadas com o tempo de resfriamento do objeto. Valores típicos são de 102 anos para atmosferas compostas de Hidrogênio e 105 anos para atmosferas de Hélio (Jura, 2008; von Hippel; Thompson, 2007; Paquette et al., 1986). Não obstante esta expectativa teórica, há muito tempo já se conhece anãs brancas com atmosferas ricas em metais. Hoje, com o Sloan Digital Sky Survey, o número já se aproxima de duas centenas (Dufour et al., 2010). Como a escala de tempo para os elementos pesados afundar é curta, é preciso que haja uma deposição contínua de matéria sobre a estrela para manter a metalicidade observada. Jura et al. (2009) estimam um valor típico de 1018 g/s. É um valor alto, que só pode ser explicado pela queda de um asteroide ou pequeno planeta, que seria destruído por forças de maré e formaria um disco de poeira que seria acrescido sobre a estrela (Farihi et al., 2010). Estes discos devem espalhar, absorver e reemitir luz da Anã Branca. No momento são conhecidos cerca de duas dezenas de objetos que apresentam um excesso de emissão no infravermelho próximo. Esta é uma evidência fortíssima para a presença de um disco de poeira, que reemite nesta faixa. No entanto, quase todos os estudos realizados até o momento limitaram-se a procurar estudar o disco somente pela sua assinatura de emissão no infravermelho. Neste trabalho mostramos que é possível obter importantes vínculos observacionais no ultravioleta próximo e no óptico. Nestas faixas espectrais podemos detectar a absorção do disco quando ele obscurece a estrela ou luz espalhada por ele. Nossa abordagem se desenvolveu em duas frentes. A primeira é um tratamento analítico do problema. A segunda é numérica, através de técnicas de Transferência Radiativa por Monte Carlo. Ambas as técnicas concordam entre si nos limites físicos esperados e preveem que é possível obter parâmetros físicos do sistema através de espectroscopia e polarização. pt_BR
dc.format.extent 1 v.| il., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.subject.classification Física pt_BR
dc.subject.classification Astrofisica pt_BR
dc.subject.classification Anãs brancas pt_BR
dc.subject.classification Discos (Astrofísica) pt_BR
dc.subject.classification Monte Carlo, Método de pt_BR
dc.title Discos de poeira em torno de anãs brancas pt_BR
dc.type Tese (Doutorado) pt_BR


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