dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Calávia Saez, Oscar |
pt_BR |
dc.contributor.author |
De Souza, Jakeline |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-25T22:01:43Z |
|
dc.date.available |
2012-10-25T22:01:43Z |
|
dc.date.issued |
2011 |
|
dc.date.submitted |
2011 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
294215 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/95195 |
|
dc.description |
Tese (doutotado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2011 |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Esta é uma etnografia das negociações entre uma antropóloga e nativos para a realização de uma pesquisa. Apresento, portanto, a interdependência entre produção de conhecimento e relações sociais a partir da análise nativa das estratégias antropológicas para a produção de conhecimento enquanto produção de relações sociais, em suas dimensões locais e internacionais. Para conduzir a antropóloga a esta análise, os nativos apresentam suas cosmologias e práticas de pajés e do Candomblé Cruzado com Umbanda; apresentam também relatos do processo migratório Tukanoan do Alto Rio Negro à Manaus, processo esse que se entrelaça às trajetórias dos afro-religiosos, indígenas e nãoindígenas. Essas cosmologias, práticas de Pajés e do Candomblé, somadas a suas trajetórias, orientam as negociações em pesquisa e apresentam os interesses nativos para as relações entre pesquisados e pesquisadora. Esses interesses indicam pressupostos constitutivos de uma socialidade nativa atualizada aos, também novos, contextos sociais e antropológicos implicados em estratégias para a produção de um conhecimento que mude o mundo da antropologia, ou seja, as relações entre sujeito e objeto de conhecimento, enquanto categorias que reificam espaços sociais para nativos e antropólogas/os. As mulheres aparecem como elo de ligação entre identidades exogâmicas, como a criadora primordial, YePá Bahuari-Mahsõ, numa posição central para a criação do mundo. E o mundo a ser criado deve ter homens nascidos em corpos de mulheres e mulheres nascidas em corpos de homens. Das transformações históricas e sociais que definem os rumos da propriedade e autoridade para os conhecimentos tradicionais, conforme prescrito pela Legislação Brasileira, somadas aos também novos contextos reflexivos emergentes no debate antropológico, rui o muro entre sujeito e objeto do conhecimento como relação social assimétrica historicamente enraizada; e do campo etnográfico emerge uma proposta para as relações produtoras de conhecimento em antropologia. Objetivamente falando, os nativos exigem a mudança nas regras do jogo antropológico. |
pt_BR |
dc.format.extent |
311 p.| il., tabs., mapas |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Antropologia social |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Etnologia |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Manaus (AM) |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Relações étnicas |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Cosmologia |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Interação social |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Manaus (AM) |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Nativos |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Candomble |
pt_BR |
dc.title |
Yepá bahuari Mahsô cria o mundo e a antropologia: uma etnografia do conhecimento entre indígenas Tukanoan e filhos do candomblé cruzado com umbanda, desde Manaus |
pt_BR |
dc.type |
Tese (Doutotado) |
pt_BR |