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Introdução: violência no trabalho é compreendida como uma forma negativa de comportamento ou ação na relação entre duas ou mais pessoas, caracterizado por agressividade, por ser inesperado e, às vezes, repetitivo, e que é prejudicial para a segurança, saúde e bem-estar de trabalhadores no seu local de trabalho. As prevalências de violência em nossa sociedade têm aumentado já sendo considerado um problema de saúde pública, seu estudo é essencial para a promoção de políticas públicas e adoção de práticas para prevenção e alternativas de soluções. Objetivo: Identificar episódios de violência com prejuízo da integridade física, ou agressões de ordem moral e/ou psicológica e a percepção destes quanto às condições de segurança e prevenção da violência no trabalho sofrida pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família que atuam nos serviços de saúde dos municípios de Coari, Manacapuru, Parintins, São Gabriel da Cachoeira do estado do Amazonas sob a ótica dos profissionais médicos, enfermeiros, dentistas, agentes comunitários da saúde. Metodologia: Pesquisa exploratória, descritiva, de abordagem quantitativa, que buscou caracterizar os episódios de violência no trabalho dos profissionais da ESF do Amazonas. O instrumento aplicado para coleta de dados foi um questionário semi-estruturado adaptado, utilizado no American Federation of State, County and Municipal Employees (AFSCME) Survey of Violence in the Workplace for Health Care Workers. Os dados obtidos foram digitados por terceiros no excel e, para a análise estatística, exportados para o programa Stata SE 9.0.Foram levantadas características como idade, gênero, tempo de formado, local de trabalho, função, vínculo empregatício, tempo de trabalho e ocorrência de violência moral, psicológica ou física para consigo, ou presenciada em seu local de trabalho em relação aos últimos doze meses. Em relação aos resultados foi identificada carência de profissionais das equipes e ocorrência de 10,1% de violência sob forma de ameaças, 8,4% provocação, 4,8% intimidação e 5,7% assédio sexual. Todos foram perpetrados contra mulheres. Os profissionais não consideram seu local de trabalho seguro e 81,2% não foram treinados para reconhecer e agir frente a situações de violência. |
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