dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Walz, Roger |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Bicalho, Maria Alice Horta |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-26T10:39:50Z |
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dc.date.available |
2012-10-26T10:39:50Z |
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dc.date.issued |
2012 |
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dc.date.submitted |
2012 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
301709 |
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dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/96296 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
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dc.description.abstract |
Epilepsia é um distúrbio neurológico frequente, com uma prevalência mundial de 1,0%, que pode acarretar limitações para várias atividades de vida diária, entre as quais a capacidade de dirigir veículos automotores. O objetivo desse trabalho foi identificar os aspectos clínicos e demográficos associados à direção em pacientes com epilepsia e seu envolvimento em acidentes automobilísticos, por meio da aplicação de questionário estruturado. Foram entrevistados 144 pacientes com diagnóstico de epilepsia em acompanhamento no Centro de Epilepsia de Santa Catarina (CEPESC) ou no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Sessenta e oito pacientes (47%) dirigiram após ter recebido o diagnóstico de epilepsia. Este comportamento esteve associado de forma independente ao sexo masculino, maior renda per capita, ter crises que permitiam se proteger durante o evento, idade de início da doença superior a 18 anos e tipo de tratamento farmacológico (monoterapia). Apenas 22% destes pacientes conheciam a lei brasileira, porém 78% haviam recebido algum tipo de aconselhamento para não dirigir. Quarenta e seis pacientes (67,6%) dirigiram nos últimos 12 meses, sendo este comportamento independentemente associado ao sexo masculino, idade entre 18 e 35 anos, estar exercendo atividade profissional, tratamento com um único fármaco e ter crises que permitiam se proteger durante o evento. Apenas pacientes do sexo masculino envolveram-se em acidentes devido a crises. Houve uma associação independente entre o envolvimento em acidentes e menor escolaridade, além de idade de início da epilepsia superior a 18 anos. A maioria dos acidentes ocorreu durante direção com propósito ocupacional (42,3%), em via rural ou rodovia (80,8%), envolvendo carro (76,9%), sem evidência de crise parcial simples antecedendo o acidente (69,2%). A maioria dos acidentes não gerou lesões ao condutor (65,4%), enquanto ao menos quatro provocaram lesões em terceiros. Não houve relato de mortes devido aos acidentes, entretanto, em três acidentes (11,5%) o condutor não soube informar com certeza a ocorrência ou não de lesões ou óbitos. Os dados apontam para uma realidade crítica sendo importantes para auxiliar as autoridades no planejamento de ações relacionadas à epilepsia e trânsito em nosso meio. |
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dc.description.abstract |
Epilepsy is a common neurological disorder with a worldwide prevalence of 1.0%, which can cause limitations for various activities of daily living, including the ability to drive motor vehicles. The aim of this study was to identify clinical and demographic factors associated to driving in patients with epilepsy and their involvement in traffic accidents, through a structured questionnaire. We interviewed 144 patients with epilepsy followed at the Epilepsy Center of Santa Catarina (CEPESC) or the University Hospital of Federal University of Santa Catarina. Sixty-eight patients (47%) drove after receiving the diagnosis of epilepsy. This behavior was independently associated with male sex, higher income, having seizures that allowed to protect themselves during the event, age at epilepsy onset over 18 years and type of pharmacologic treatment (monotherapy). Twenty two per cent of these patients knew the Brazilian law and 78% had received some advice not to drive. Forty-six patients (67.7%) drove during the last twelve months, and this behavior was independently associated with male sex, age between 18 and 35 years, having a job, monotherapy treatment and having seizures that allowed to protect themselves during the event. Only male patients were involved in accidents due to seizures. There was an independent association between accident involvement and lower educational level, and age at epilepsy onset over 18 years. Most accidents occurred during driving with occupational purposes (42.3%), in rural road or highway (80.8%), involving cars (76.9%), without evidence of simple partial seizure preceding the accident (69.2%). Most accidents did not cause injuries to the driver (65.4%), while at least four caused injury to others. There was no report of deaths due to accidents, however, in three accidents (11.5%) the driver did not know with certainty about the occurrence of injuries or deaths. These data demonstrate a critical reality and is important to assist the authorities in planning actions related to epilepsy and driving. |
en |
dc.format.extent |
66 p.| tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.subject.classification |
Ciencias medicas |
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dc.subject.classification |
Epilepsia |
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dc.subject.classification |
Direcao de automoveis |
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dc.subject.classification |
Acidentes de transito |
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dc.title |
Características clínicas e demográficas associadas à direção de veículos automotores e acidentes automobilísticos em pacientes com epilepsia |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Lin, Kátia |
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