Qualidade de vida de adultos com deficiência visual da Grande Florianópolis

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Qualidade de vida de adultos com deficiência visual da Grande Florianópolis

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Nahas, Markus Vinicius pt_BR
dc.contributor.author Scherer, Roger Lima pt_BR
dc.date.accessioned 2013-03-04T19:45:56Z
dc.date.available 2013-03-04T19:45:56Z
dc.date.issued 2012
dc.date.submitted 2012 pt_BR
dc.identifier.other 304286 pt_BR
dc.identifier.uri http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/99373
dc.description Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física pt_BR
dc.description.abstract O objetivo deste trabalho foi analisar a percepcao de qualidade de vida dos adultos com deficiencia visual, residentes na regiao da Grande Florianopolis. Esta pesquisa descritiva foi um estudo tipificado como levantamento (survey), com abordagem quantitativa e qualitativa do problema investigado. A amostra constituiu-se de 168 adultos com deficiencia visual, residentes da Grande Florianopolis e associados da Associacao Catarinense para Integracao dos Cegos (ACIC), com faixa etaria de 18 a 59 anos. O instrumento utilizado foi uma entrevista semiestruturada baseado na literatura existente, no constructo qualidade de vida, de acordo com as concepcoes de Nahas, a partir de indicadores evidenciados em um grupo focal com adultos com deficiencia visual e sob a perspectiva de profissionais experientes na area de educacao especial. Foram realizados procedimentos de estatistica descritiva, de associacao (Qui-quadrado) e analise de regressao logistica multinomial (bruta e ajustada). O tratamento estatistico foi realizado atraves do software SPSS, versao 16.0 for Windows. Para todos os testes foi adotado um nivel de significancia de p.0,05 e intervalo de confianca de 95%. Os adultos com deficiencia visual, da Grande Florianopolis, apresentaram uma media de idade de 37,55 anos (DP=11,55) Aproximadamente 45% viviam com companheiros, 70% moravam em casas, 66% residiam em locais proprios ou da familia, 10% moravam sozinhos e cerca de 81% viviam com seus familiares. Aproximadamente 54% dos adultos eram trabalhadores, sendo as principais ocupacoes: massoterapia, atividades em setores administrativos, atividades no setor de reciclagem da ACIC, telefonista, entre outras. Entre aqueles adultos que nao trabalham 43% eram aposentados. Entre os adultos, 45% eram cegos e 63% congenitos, sendo que durante a infancia e adolescencia foram os periodos em que ocorreram menores incidencias para a deficiencia visual. As principais causas foram: retinose pigmentar, retinopatia da prematuridade, glaucoma e toxoplasmose. Entre os entrevistados, aproximadamente 57% possuiam sobrepeso ou obesidade, com numeros alarmantes . seis em cada dez estavam com peso fora da faixa recomendavel e tres em cada dez foram considerados obesos. Em relacao as condicoes de vida, nos componentes trabalho e renda e seguranca e acessibilidade houve uma prevalencia maior de percepcao negativa que positiva, sendo que nos dois componentes a percepcao negativa foi maior entre as mulheres com baixa visao. Aproximadamente 51% dos adultos com deficiencia visual apresentaram um comportamento positivo para o estilo de vida, sendo que as mulheres cegas foram as que apresentaram a maior prevalencia de comportamento positivo no estilo de vida. Os componentes de alimentacao, apenas para os homens, e atividade fisica, para ambos, foram os que apresentaram um comportamento mais negativo, justificando, desta forma, os numeros referentes aos percentuais elevados do IMC elevado. Com relacao a atividade fisica, 56% eram inativos e apenas 26,2% cumpriam as recomendacoes de realizar 150 minutos de atividades, divididos em tres vezes por semana. As principais atividades praticadas foram a musculacao, as caminhadas e o goalball. Os principais motivos relatados para a nao adesao a atividade fisica foram: falta de tempo, sentem-se acomodados e preguica. Com relacao a prevalencia da qualidade de vida (positivo e intermediario) e sua associacao com os fatores sociodemograficos, estado nutricional e caracteristicas da visao, encontrou-se associacao nas analises brutas e ajustadas apenas na variavel #gtrabalho#h. A percepcao de qualidade de vida dos adultos com deficiencia visual foi considerada positiva para 33,9% dos sujeitos. Esse indice foi de 39,0% para os adultos cegos e 29,7% para aqueles com baixa visao. Os resultados permitiram verificar a necessidade de acoes para melhorar as condicoes de seguranca e acessibilidade para a populacao em foco, possibilitando uma maior inclusao em ambientes propicios para a pratica de atividade fisica. Programas que visem a promocao da saude, envolvendo aumento de atividade fisica e diminuicao do peso corporal estao associados diretamente com menos problemas de saude. Consequentemente, com a diminuicao dos custos com a saude e uma melhora na qualidade de vida dessa populacao. pt_BR
dc.format.extent 138 p.| il., grafs., tabs. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis pt_BR
dc.subject.classification Educação física pt_BR
dc.subject.classification Deficientes visuais pt_BR
dc.subject.classification Florianopolis (SC) pt_BR
dc.subject.classification Qualidade de vida pt_BR
dc.subject.classification Florianopolis, Regiao Metropolitana de (SC) pt_BR
dc.title Qualidade de vida de adultos com deficiência visual da Grande Florianópolis pt_BR
dc.type Dissertação (Mestrado) pt_BR
dc.contributor.advisor-co Fernandes, Luciano Lazzaris pt_BR


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