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Visto a grande aderência em academias e os benefícios por elas proporcionados e considerando uma parcela da população exclusa desse processo por conta das dificuldades de acessibilidade, procurou-se, então, neste estudo analisar se as instalações, assim como alguns serviços, de algumas academias atendem as perspectivas de acessibilidade das pessoas com deficiência física e visual. A pesquisa foi feita com seis pessoas com deficiência física e oito pessoas com deficiência visual e utilizou-se de um grupo focal como ferramenta para levantar os anseios dessas pessoas a respeito da acessibilidade nas academias. Posteriormente, através de uma pesquisa de campo descritiva, realizaram-se visitas ás academias, sendo oito no total, localizadas nos bairros Saco dos Limões, Pantanal, Córrego Grande, Carvoeira e Trindade, da cidade de Florianópolis, para confrontar as perspectivas levantadas no grupo focal com a realidade desses espaços. Concluiu-se, após o confronto das informações, e o grande índice de não atendimento das perspectivas das pessoas com deficiência em relação á realidade das academias, que estas não atenderam, de maneira suficiente, as perspectivas de acessibilidade das pessoas com deficiência física e visual, além de contribuir para um processo de exclusão desses indivíduos no que diz respeito à participação de programas de atividades físicas ou até mesmo de participação social. |
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