Abstract:
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Este trabalho identifica e analisa o processo de arruinamento das fortificações catarinenses na primeira metade do século XIX, estabelecendo uma relação entre a conservação destas e o processo de consolidação da ordem e construção do Estado nacional após a Independência do Brasil. Nesta perspectiva, analisa o sentido deste sistema defensivo no período imperial e no período colonial, identificando a mudança no papel das fortificações no campo militar, político e socioeconômico conforme as transformações conjunturais entre o fim do século XVIII e início do século XIX. Para tanto, analisamos, como fontes históricas, os relatos dos viajantes estrangeiros entre 1803 e 1815, a correspondência entre a Junta do Governo Provisório de Santa Catarina e o Ministério da Guerra entre 1822 e 1823, e os ofícios dos engenheiros militares para a Presidência da Província entre 1835 e 1850. |