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As nanofibras poliméricas têm sido muito estudadas nos últimos anos pelas suas propriedades relevantes em diversas áreas de pesquisa e indústria, como sua grande relação área superficial em relação ao volume e sua versatilidade quanto à ampla variedade de materiais obtidos em sua manufatura. Sua utilização em sensores é relativamente alta, porém os quimiossensores aniônicos ainda são poucos. A identificação de cianeto por meio deste tipo de material é então inédito e interessante dada à altíssima toxicidade deste ânion. Foi utilizado o polímero acetato de celulose para a eletrofiação, pelo seu baixo custo e insolubilidade em água, juntamente de um corante spiropyran que muda sua cor através de reação seletiva com o cianeto. As fibras de acetato de celulose sem corante que foram eletrofiadas para este fim apresentaram bom diâmetro médio, entre 228 nm a 310 nm, entretanto possuíram também uma alta quantidade de contas, o que diminui sua área superficial em relação ao seu volume. As fibras formadas pelo polímero com o corante foram feitas através de blenda dos dois componentes, por meio de agitação mecânica, em solução de acetona e água e foram eletrofiadas com os mesmos parâmetros utilizados para as fibras sem o corante que apresentaram os melhores resultados. Tais fibras apresentaram uma morfologia melhor do que aquelas apenas com o polímero, por apresentarem uma maior condutividade elétrica. Elas foram então mergulhadas em soluções de diferentes ânions em acetonitrila, mas apenas a solução 1.10-2 mol . L-1 de CN- fez com que a coloração da fibra mudasse de rosa para amarelo, indicando a reação química do spiropyran com o ânion. As soluções de CN- mais diluídas não mudaram significativamente a coloração da fibra. Uma vez que a mudança de cor é reversível o corante spiropyran é um quimiossensor do tipo cromorreagente. |
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