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Recentemente a química vem contribuindo para o desenvolvimento de novos dispositivos no contexto de dispositivos eletrônicos. Dentre os mesmos podemos citar os diodos orgânicos emissores de luz (OLEDs). Estes dispositivos OLED possuem como característica marcante a possibilidade de serem flexíveis, diferentes dos demais dispositivos existentes. Além disso, estes têm alta resistência ao stress mecânico e baixo custo de funcionamento, consumindo menos energia do que os atuais displays disponíveis no mercado e as fontes de iluminação, contribuindo para a redução do consumo dos recursos não renováveis. O baixo consumo energético perante as fontes de iluminação existentes, leva a maioria dos grupos de pesquisa a buscar novas aplicações para os mesmos. Neste sentido, os OLEDs desenvolvidos a partir de complexos de cobre vêm ganhando espaço nas últimas duas décadas. Isso deve-se ao fato desse metal possuir propriedades para suprir algumas deficiências atuais na fabricação de OLEDs e possuir uma maior abundância na crosta terrestre em comparação com os metais utilizados atualmente, como irídio e platina, o que reduz os custos de fabricação. Neste trabalho, em um primeiro momento será abordada a síntese e caracterização experimental de dois novos complexos de cobre(I) com ligante fenantrolina e um ligante fosfina que foram caracterizados por espectroscopia de IR, UV-Vis, luminescência, espectrometria de massas e difratometria de raios-X. Além dessas caracterizações foi medido tempo de vida e rendimento quântico para os complexos obtidos, levantando a fortes indícios que a adição de Se no ligantes melhora as propriedades emissivas do complexo. Cálculos teóricos foram realizados buscando contribuir para o entendimento das propriedades emissivas dos complexos de cobre(I) e futuramente promover o planejamento de complexos, assim como contribuir para o desenvolvimento de OLEDs com alta eficiência. |
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