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Estudos com acompanhamento longitudinal das próteses totais confeccionadas em cursos de graduação em Odontologia são escassos no Brasil. Este estudo retrospectivo transversal avaliou a natureza e a prevalência das falhas e complicações nas Próteses Totais (PT) executadas por graduandos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pacientes que tiveram suas próteses confeccionadas entre 2010 e 2015 foram convidados para retornar para uma avaliação clínica das próteses e tecidos, e responder a questionários padronizados. Os prontuários foram consultados para uma coleta adicional de informações relevantes do tratamento. Trinta e dois pacientes que concordaram em participar atenderam aos critérios de elegibilidade, contabilizando 37 próteses. As complicações mais prevalentes com as PTs foram as de natureza protética - manchamento ou aderência de cálculo (51,4%), instabilidade (báscula) (37,5%), perda de retenção (32,4%) e impacção alimentar (27,0%). Complicações biológicas também foram freqüentes- insuficiência mastigatória (27,0%), trauma nos tecidos de suporte (18,9%) e sensibilidade ou dor na mucosa (18,9%). Limitações estéticas e fonéticas não foram freqüentes esse estudo. Os resultados permitem concluir que as complicações protéticas e biológicas das próteses totais restringem seu uso e com freqüência implicam na necessidade de seu reparo ou repetição. Assim, o rigor na obediência a princípios técnicos na execução além da implantação de programas de manutenção são indispensáveis para aumentar a longevidade das próteses totais. |
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