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Investigar o desenvolvimento motor e seus fatores de risco de crianças institucionalizadas na faixa etária de 0 a 18 meses de idade. Estudo transversal e observacional, participaram 19 crianças institucionalizadas, com idade entre 0 e 18 meses, provenientes da Associação Casa-Lar Irmã Carmen, na cidade de Araranguá em Santa Catarina. Dados demográficos que indicam um fator de risco para o desenvolvimento disponíveis foram registrados e as crianças foram avaliadas por meio da Alberta Infant Motor Scale (AIMS), sendo que os pontos obtidos foram inseridos na curva-padrão da escala. Análise estatística descritiva (média, mediana, mínimo, máximo, desvio-padrão e porcentual), sendo que as crianças foram divididas em grupos em relação ao sexo e a idade em trimestres. Os valores das médias e medianas em cada uma das posturas analisadas evidenciam que o maior número de aquisições motoras é observado nas crianças entre o 2º e 4º trimestres, sendo que no 4° e 5° trimestres, grande parte das crianças já havia pontuado todos os itens referentes às posturas supino e sentado. As crianças no 3° trimestre apresentaram pontuações da AIMS abaixo do esperado para a faixa etária, caracterizando atraso do desenvolvimento motor, e isso pode estar associado ao histórico de prematuridade (idade gestacional < 37 semanas) e baixo peso ao nascer. As demais crianças encontram-se com desenvolvimento adequado a suas respectivas idades. A institucionalização não deve ser considerada como um fator de risco para o desenvolvimento motor, porém quando associada à prematuridade, baixo peso ao nascer e a falta de estímulos e experiências pode resultar em atraso no desenvolvimento. |
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