Abstract:
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O presente artigo apresenta reflexões sobre alguns posicionamentos assumidos por grupos indígenas, a partir de situações que tive a oportunidade de participar e observar. Buscarei dialogar com autores que trazem a identidade como um atributo relacional, que se refere à interação com outros, aproximando-me da argumentação sobre a identidade cultural e suas transformações, que carregam a necessidade de reconhecer as dinâmicas inerentes às vivências (inter)culturais e suas relações com lugares simbólicos que compõe o patrimônio imaterial. Também são apresentadas reflexões acerca do papel da escola indígena como instrumento para a reafirmação de suas identidades étnicas, e a relevância dos ambientes escolares expressarem representações simbólicas com essa intenção. Para finalizar, utilizo-me dos “lugares antropológicos” de Marc Augé (1994) relacionando-os com as situações descritas, que contemplam lugares de identificação de comunidades indígenas, alguns deles presentes em memórias ancestrais, mas ainda vivos e relacionados ao seu patrimônio imaterial. |