Abstract:
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O objetivo deste trabalho é investigar de maneira comparada como se dava as relações de gênero nas ditaduras militares no Brasil (1964 – 1985) e no Chile (1973 – 1990). A partir da análise de entrevistas, livros de memória e relatos presentes em documentários foi possível constatar que durante a clandestinidade homens e mulheres se utilizaram de diferentes táticas para conseguirem sobreviver, na qual tiveram diversas maneira de ser clandestino/a e passaram por muitas dificuldades. No entanto, as mulheres que participaram dos grupos de oposição não recebiam o mesmo tratamento que os homens, portanto as relações de gênero não eram igualitárias. Em ambos os países pouco foram as mulheres que exerceram cargos de liderança, e não eram reconhecidas como igual em sua importância ou capacidade de luta política. |