Abstract:
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Resumo Este artigo tem por objetivo problematizar a perspectiva de gênero frente às principais normativas da Política de Assistência Social. Pretende-se discutir a centralidade que os papéis femininos assumem, através da divisão sexual do trabalho, na trajetória histórica desta política, evidenciando-se um modelo de gestão social apoiado na precarização da ação do Estado e no fortalecimento dos chamados “familismo” e “maternismo”, responsabilizando e culpabilizando a família na gestão de suas necessidades e neste ínterim principalmente à mulher-mãe enquanto protagonista chave da família, dada sua função social de protetora, cuidadora e historicamente “administradora” dos conflitos e expressões da questão social. |