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Este trabalho aborda questões acerca da (a)normalização do sujeito aluno-surdo em diversas situações cotidianas da vida escolar de salas de aula regulares da rede pública estadual de São Paulo. Desta forma, a pesquisa contribui significantemente para a compreensão da visão que muitos dos profissionais da educação possuem a respeito do aluno surdo que aprende sob perspectiva inclusiva, através de uma educação denominada bilíngue pela legislação e que visa à abordagem do termo “surdez” através de uma visão sócio-antropológica. Com o objetivo de registrar e analisar episódios de (a)normalização existentes em três salas de aula inclusivas da unidade escolar escolhida, o trabalho adota uma metodologia de abordagem qualitativa e exploratória, utilizando-se da observação não-participativa de roteiro semi- estruturado como técnica de coleta de dados. Para o enriquecimento da pesquisa e das observações em sala, um levantamento bibliográfico foi realizado para investigar a normalização do sujeito aluno-surdo através da história, sendo por meio da Educação, da Institucionalização ou das Ciências Médicas, permeando questões clínicas, psicológicas, sociais e legislativas. Como resultado, foram analisados episódios registrados em diário de campo, destacando a (a)normalização provocada por docentes, professores interlocutores de Libras, colegas de sala ouvintes e, ainda, por situações de aprendizagem decorrentes de situações, materiais e espaços físicos utilizados para ministrar as aulas. |
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