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O artigo investiga a dispersão geográfica dos ingressantes dos cursos de graduação presenciais na Universidade de Brasília. Utilizou-se o local de residência de 92.095 calouros ao longo de 2002 e 2015, a partir do CEP informado por cada ingressante. Foram criados gráficos de dispersão geográfica por meio de bolhas proporcionais sobrepostas a mapas do DF, entorno e do Brasil a fim de testar as duas hipóteses sugeridas neste trabalho, de que há dispersão interna (DF e entorno) e externa (estados brasileiros). Ao fim, identificamos por meio dos testes estatísticos e pela análise descritiva dos mapas, que há dispersões geográficas em todas as extensões territoriais analisadas, já que a Universidade vem atraindo cada vez mais um público que por diversos motivos não se configurava entre os ingressantes, provavelmente graças às estratégias adotadas pela UnB, como a incorporação do sistema de cotas, a construção de três campi e a adesão ao SISU. Tais estratégias foram implementadas a fim de promoverem o desenvolvimento econômico nas localidades extremas, principalmente naquilo que concerne a formação de capital humano. |
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