Abstract:
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Esta dissertação de mestrado, parte primeiramente da experiência desta autora com o universo surdo, com a língua de sinais e a cultura surda. Posteriormente, como professora de surdos e tradutora intérprete de língua de sinais no campo educacional, buscando compreender questões inerentes ao currículo na educação de surdos e as interfaces da construção desse instrumento educacional e político nos dispositivos legais. Sob as luzes da metodologia de análise documental, buscouse os recortes feitos nos documentos legais que abordam como é a organização curricular frente à diversidade linguística e cultural dos surdos nas escolas. Tendo como aporte teórico, a Pedagogia Crítica de Jurjo Torres Santomé, os Estudos Surdos (Ronice Quadros, Gladis Perlin, Karin Strobel e Carlos Skliar) e uma leitura concisa dos Estudos Culturais (Stuart Hall, Tomaz Tadeu da Silva), investigou-se como os surdos e sua cultura são considerados na organização curricular inscritos nos documentos legais que orientam a temática. Neste trabalho, não se teve o propósito de apresentar um currículo ideal na educação de surdos e sim apontar possibilidades e caminhos na construção de um currículo no qual a forma de ver e perceber o mundo pela pessoa surda seja reconhecida, garantida e implantada nos dispositivos legais das políticas públicas educacionais. |