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Este trabalho versa sobre uma atividade lúdico-educativa dirigida ao patrimônio imaterial,
que tem por objetivo oportunizar uma primeira aproximação das crianças (público para o
qual o enredo foi pensado), aos doces de Pelotas e ao processo pelo qual foram
patrimonializados, bem como colaborar para que o Museu do Doce da UFPel (local
preferencial de aplicação), cumpra sua função educativa. Trata-se de uma apresentação de
teatro de fantoches - na qual os docinhos, transformados em personagens da Turma do
Quindim, contam uma história que se passa no Museu - que foi criada no LEP, em 2018,
por alunas e alunos do Curso de Museologia da UFPel, com o propósito de realizar uma
nova ação educativa voltada às crianças visitantes do Museu do Doce. A opção por utilizar
fantoches deveu-se não somente a seu potencial para diversão e aprendizagem mas,
também, porque oferece às crianças oportunidade de lidar com os conhecimentos, as
experiências, os sentimentos, que aparecem no mundo da criança, e enriquecem a vida em
desenvolvimento. A peça foi encenada diversas vezes no Museu do Doce em atividades
com escolas agendadas e no Largo do Mercado Público durante o evento Museus na Rua,
promovido pela UFPel. Após as apresentações procedeu-se a ajustes e alterações em razão
do feedback oferecido por alunos e professores que levaram a alterações no enredo, no
linguajar e a utilização de microfones. A peça de teatro mostrou-se uma excelente maneira
de iniciar a aproximação do público infantil (mas não somente), com o Museu do Doce e
seu tema por excelência: os doces de Pelotas e a tradição doceira da cidade, o que pode ser
constatado nas respostas dos diferentes públicos às encenações realizadas. |
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