Abstract:
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A proteção da arquitetura histórica por agentes públicos legitimados para esse fim gera impactos culturais, sociais e econômicos que interferem fortemente na relação dos cidadãos com a memória construída. Este artigo pretende contribuir para o melhor entendimento das relações que se formam entre técnicos, proprietários, mercado e sociedade civil. Busca-se entender a proteção dessa arquitetura como um campo de disputas em que a gestão é pensada apenas sob uma das perspectivas. O que se quer conhecer é até que ponto a ampliação dessa perspectiva possibilitaria uma nova forma de consumo e valoração econômica do patrimônio, permitindo que ele seja percebido como um recurso para as diversas perspectivas envolvidas; tendo em mente que a proteção da arquitetura histórica é consequência de políticas públicas voltadas para o interesse coletivo e com impactos econômicos. |