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O presente trabalho objetiva conhecer as emoções que a escola provoca nos estudantes do
Ensino Médio, especificamente, nos alunos/as da turma 213, do Ensino Médio, do Instituto
Estadual de Educação do ano de 2018. Pretende-se analisar a importância dessas emoções no
processo de ensino/aprendizagem, sua relação com a instituição escolar e consequências para
além dos muros da escola. Parte-se do pressuposto que a emoção é um elemento constitutivo
das relações com o mundo e que a escola ocupa um lugar de destaque no cenário de relações
sociais vividas pelos jovens estudantes. Nesta perspectiva, busca-se entender a dimensão da
vida social e subjetiva desses estudantes, enquanto sujeitos reais, situados social e
historicamente. Para tanto, duas categorias de análise foram básicas para a investigação:
“juventude” e “subjetividade”, considerando suas relações com o mundo social e material.
Tendo a escola a função social de transmissão do conhecimento historicamente acumulado,
além de servir, ao mesmo tempo, como um espaço de socialização e de preparação para o
mundo do trabalho, sabe-se que exerce uma forte influência na subjetividade de seus
estudantes e no desenvolvimento de suas emoções positivas ou negativas. Em face desses
termos, este estudo pretende elucidar essa relação estudante/escola e o meio sociopolítico que
se encontra. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e estudo de caso, que utilizou
os seguintes procedimentos metodológicos: revisão bibliográfica; análise do questionário
aplicado aos alunos sobre aspectos sociopolíticos, econômicos e culturais; organização de
uma roda de conversa com estudantes voluntários. |
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